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O Teatro da Produtividade: Como a IA nos Deixou Mais Ocupados, Mas Menos Valiosos

Estamos vivendo a grande ressaca da inteligência artificial. No começo, tudo parecia promissor e revolucionário, a tecnologia iria transformar o mundo de forma rápida e eficiente. Hoje, porém, enfrentamos uma realidade desconcertante: trabalhamos mais rápido, produzimos mais conteúdos e tarefas, mas isso não significa que estamos gerando mais valor.

Viramos atores em um teatro da produtividade. Há muita movimentação, muita atividade, mas pouca profundidade e impacto real. Esse cenário revela uma crise nas métricas que usamos para medir resultados profissionais. A IA virou a ferramenta perfeita para acelerar um sistema de avaliação já quebrado. Entregam-se Ferraris para entregar pizzas mais rápido.

Dados mostram que setores que adotam IA aumentaram a produtividade em até 4,8 vezes. Mas quase todo esse crescimento está atrelado ao volume, não à qualidade, à complexidade ou ao impacto dos resultados. Isso cria uma produtividade performática: cheia de tarefas, sem foco no que realmente importa.

No Brasil, 75% das empresas planejam adotar IA até 2027, e 41% já sinalizam a intenção de reduzir equipes por conta da automação, particularmente em funções antes consideradas seguras. Mundialmente, estimativas indicam que até 40% dos empregos podem ser impactados pela IA nos próximos anos. São ganhos impressionantes, mas também desafios enormes para o mercado de trabalho e a desigualdade social.

O problema não é evitar ou resistir à IA, isso é impossível e, mais que isso, indesejável. Precisamos recalibrar nosso GPS profissional, medir o sucesso pelo tipo de problemas que solucionamos, não pela quantidade de tarefas que completamos.

O maior desafio é reaprender a usar nossa inteligência humana, inteligência que envolve criatividade, empatia, comunicação e colaboração. Qualidades que a IA ainda não domina e que continuarão a ser o diferencial para gerar valor no trabalho e na vida.

O futuro pertence a quem usar a IA como parceira para ampliar seus pontos fortes, não a quem tentar competir com a máquina na velocidade e no volume de tarefas.

Vamos recalibrar juntos?

(Se quiser se aprofundar mais no assunto, acesse o artigo completo no Medium)

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Melhor reinar em startup, que servir em big tech. A IA dá poder a empreendedores para competir com as corporações. Muita gente será demitida, mas também muita gente irá iniciar seu negócio.

A longo prazo talvez seja melhor para a sociedade, pois reduz o poder e impacto das grandes corporações. Sinceramente não contribuem em nada para qualquer nação, só visam lucro e benefícios próprios.

Os Homens Criaram Empresas, O Software as Tornou Iguais.