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Acredito que um dos caminhos a seguir pra tentar contornar essa situação é através do empreendedorismo. Ainda não sou empreendedor mas eu vejo esse como um dos poucos caminhos que resiste à impiedosa seleção natural do mercado que se mostra cada vez mais instável e imprevisível. Somado a IA que agravou ainda mais a situação, esse é um caminho sem volta, as empresas não irão voltar atrás disso, elas irão continuar investindo nisso mesmo que custe milhões de empregos impactados no mundo todo.
O Brasil ainda tem um agravante que se chama clt, gostando ou não o mercado quer que o trabalhador produza mais do que ele custa (isso é assim em qualquer canto do mundo) e toda essa burocracia que tem no bananil gera desemprego e exclusão, e sim por aqui reina o qi pois qualquer ser humano que tenha o mínimo de cognição sabe que o bananil é um chiqueiro pra fazer negócios e se quiser levar tudo correto na lei só se fode, além dos problemas de má formação escolar e profissional.
Precisamos ser realistas e olhar as coisas de um ponto de vista de negócios e não somente do ponto de vista da bolha tech, pq os donos do capital quer a gente goste ou não, tem poder e dita as regras. Os únicos que podem exigir as coisas são os seniores, essa não é a mesma realidade para os juniores e muito menos os recém formados, existe uma divergência gigantesca entre o junior e o senior, onde um tem que correr a corrida dos ratos da qualificação e concorrência do mercado e o outro escolhe suas condições de trabalho e salário e é disputado por recrutadores. Infelizmente por uma questão de viés de confirmação e marketing pesado por parte de vendedores de cursos, a narrativa dominante é a do senior como se isso fosse realidade pra todo mundo.
O empreendedorismo será uma das opções que resistirá a essa loucura que se instalou depois da ascensão da IA junto com os efeitos negativos da globalização na economia.

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Compartilho em partes da sua visão. Empreendedorismo acaba sendo um dos pouquíssimos caminhos a ser seguido.

Acho que no fim do dia a profissão de desenvolvimento e engenharia de software vai passar um estágio de "uberização". Onde o profissional vai se cadastrar em uma aplicativo, receber proposta de trabalho (como se fosse as corridas de Uber), aceitar ou não, pelo valor definido pelo próprio sistema, mas com a vantagem de não ser discriminado, e o contratante pagando menos e tendo um custo menor de que participar ativamente no recrutamento de talentos.

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Esse sistema excludente e discriminatório corporativo precisa mudar mesmo. Infelizmente a uberização (novo termo pra precarização) é uma realidade. E as empresas vão continuar investindo em IA e isso não vai ser bom ja no médio prazo pq o que mais vai se proliferar são shit softwares entregaveis cheio de bugs e vulnerabilidades.