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Boa Trade Luci4, primeiramente minhas felicitações pela iniciativa e trabalho, espero que você tenha aprendido muito com isso!

Porém, preciso te lembrar que, onde qualquer IA tenha acesso a informações, se tem problemas! Resumir é algo complexo e que depende de raciocínio lógico, sendo assim, a IA ainda tem diversos problemas com isso! Posso citar uma infinidade de artigos que explicariam de forma complexa porque isso não deve ser aceitável, mas vou utilizar uma abordagem mais amigável...

Todas as tecnologias de IA atualmente em 2025, usam redes neurais e algoritmos para prever o que deve ser escrito a seguir e assim formar textos. Entretanto as formas atuais de se medir delírios, devaneios e outros possíveis desvios está longe de ser realista no quesito textos intelectuais. Porque? Porque IA não raciocina, ela trabalha apenas com percentuais de probabilidade. E um resumo de textos intelectual/notícia, precisa de raciocínio e contexto pra não virar fakenews. Produzir informação para as pessoas requer responsabilidade, sendo assim, uma IA, não tem como ter responsabilidade sobre um resumo!

Por isso, fiz questão de escrever isso para te alertar e pedir que pesquise melhor e inclusive consulte um advogado, pois existem diversos problemas jurídicos possíveis que você pode acabar enfrentando caso uma dessas newsletters der problema ou tiver um devaneio/alucinação. Como você já expos publicamente sua newsletter muito cuidado, espero que você não tenha problemas com isso, como já tive colegas que tiveram!

Boa Sorte

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Muito obrigado pelo alerta, de coração. Vou revisar esse processo pois eu até considerei isso mas realmente achei que se usa-se um conteúdo pronto (não gerado por IA), um bom prompt para mitigar possíveis erros e alertar os usuários nos termos de uso os incentivando a checar nas fontes para possíveis erros seria o bastante. Realmente não levei essa questão na seriedade que ela precisa. Vou implementar agora uma validação humana nos conteúdos gerados e realizar uma checagem dos fatos de forma manual antes de qualquer envio, pois ainda que nos meus testes eu não tenha notado ambiguidade ou erros nos resumos esta claro que eles podem (e vão) ocorrer sem uma verificação. E vou me informar mais sobre essas questões legais. Essa solução de checagem dos resumos (lendo as fontes originais comparando com cada resumo e procurando por erros/ambiguidades) + termos de uso claros sobre o uso de IA elimina ou pelo menos reduz esses possiveis problemas?

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Boa Tarde Luci4, acredito que toda essa checagem é interessante e muito bem vinda e aceitável da sua parte. Mas quanto a responsabilidade legal, foi exatamente o que te falei antes. Se a IA errar, a responsabilidade é sua. IA não é considerado um ser ou entidade jurídica. Em 2025, ainda não existe legislação pertinente a esses casos formais, por isso eu te alertei e solicitei pra consultar um advogado específico da área de Direito Eletrônico.

Veja que, até agora sites de notícia, tem evitado ou até não utilizado IA para gerar ou melhorar informações, exatamente pelo problema que pode acontecer com os erros, visto que já se tem alguns processos rolando no Brasil com esse tipo de coisa. Uma coisa é um indivíduo de forma personalíssima usar IA, outra completamente diferente é o intermédio de uma IA em notícias que podem atingir milagres de pessoas, como no caso da sua newsletter. Se você não vê problema em se responsabilizar de forma direta quanto a essas informações por newsletter, pode continuar sem problemas. Só te alterei porque tive dois problemas com casos concretos, jurídicos e legais que não posso citar aqui, com problemas muito semelhantes. E quando algo vai pra justiça, normalmente é moroso, custoso e burocrático de resolver.

Mais uma vez, espero que você tenha sucesso e consiga se enquadrar e manter com sucesso sua empreitada, mas com segurança e consciência plena de onde está se colocando!