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Tenho parentes (não devs) que ganham +10k/mês e dão um jetio de torrar tudo, meus dois centavos é que isso é pelo "pertencimento", poder falar na rodinha do bar sobre a última série na Netflix, como é legal andar num BYD, como foi viajar pra Espanha, "olha meu novo iPhone 16 Pro"... No primeiro "não assisto séries" que mando num ambiente desses já viro invisível.

Nem precisa ler esses livros (bem fracos, por sinal), só de você cuidar da própria vida consequentemente vai aprender a gerir o próprio dinheiro.

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Concordo em partes, meu caro.
A questão do pertencimento é de fato crônica no Brasil. Quem ganha acima de 10k hoje já é considerado classe média, ou pobre premium. Parte da cultura é mostrar que está bem mesmo não estando. As pessoas se preocupam demais com o que as outras pensam, e pra mim o mal está aí.

Nem precisa ler esses livros (bem fracos, por sinal), só de você cuidar da própria vida consequentemente vai aprender a gerir o próprio dinheiro.

Não concordo de maneira alguma, e aqui posso ser categórico. Gestão financeira no nosso país é algo que falta desde a base. Eu era uma pessoa assim, caí de paraquedas na vida adulta, com criança para alimentar, sub emprego pagando 1 salário mínimo e zero noção de dinheiro. Pra mim dinheiro era o que mandava, era escravo do banco, da empresa de energia elétrica, sabesp... Vivia na verdadeira corrida dos ratos.
Ler pela primeira vez o Pai Rico Pai Pobre não fez minha vida mudar da água pro vinho, mas já me mostrou o que estava fazendo de errado e poderia fazer certo.

Não tinha noção alguma de como guardar dinheiro, nem do poder dos juros compostos. O Homem Mais Rico da Babilônia abriu meus olhos para essa forma de pensar.

Pra mim esses livros foram como ouro. Pode ser que pra você não funcione, seja algo até bobo de tão obvio.

Não é porque sabemos algo que devemos presumir que o mundo todo também sabe.

Abraços