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Em primeiro lugar, se é "obrigatório" usar Linux para programar em uma empresa, depende muito do tipo de trabalho que você estará fazendo, da tecnologia que a empresa utiliza, e da infraestrutura de TI deles. Mas, vamos mergulhar nesse tema, considerando nossa discussão anterior sobre Unix, Linux, e como eles se encaixam no mundo do desenvolvimento profissional.

No mundo corporativo, você encontrará uma grande variedade de sistemas operacionais, não apenas Windows e o Linux, mas também outras variantes Unix como Solaris e BSD. Muitas infraestruturas críticas, bancos de dados de alto desempenho e sistemas de armazenamento em nuvem operam nesses ambientes.

E por que, perguntas tu, deverias embarcar nessa jornada rumo ao desconhecido território do Linux? Porque, jovem Padawan, a web é construída e mantida sobre servidores Linux. Entender como o Linux funciona, como ele gerencia processos, memória, arquivos e rede é fundamental para verdadeiramente entender como esses aplicativos funcionam. Considere o Node.js, essa peça fundamental da engrenagem web, mesmo para aqueles que desenvolvem exclusivamente para o navegador, até a Microsoft, abraça o Linux (WSL2) como a plataforma recomendada para desenvolvimento profissional com Node.js no Windows.

Agora, quanto ao teu receio de adentrar esse novo domínio, o Windows Subsystem for Linux (WSL) é uma ponte maravilhosa que te permite experimentar o Linux direto do teu sistema operacional natal. WSL é, em muitos aspectos, ainda melhor do que uma distribuição de desktop Linux que tenta imitar o Windows (Ubuntu, estou olhando para você). O WSL oferece uma experiência puramente Unix, destilada até sua essência mais básica: um terminal bash e uma coleção de ferramentas de linha de comando. Este é o verdadeiro poder do Unix, um ambiente onde a elegância e a eficiência são elevadas ao extremo, onde cada comando, cada script, cada pipeline é uma ode à simplicidade.

Mesmo com limitações de hardware, como uma quantidade moderada de RAM, ainda é possível explorar o Linux através de máquinas virtuais. Optando por distros sem ambiente gráfico, você pode obter uma experiência de aprendizado valiosa sem sobrecarregar seu sistema. Além disso, a ideia de uma distribuição USB persistente, como o NomadBSD, permite que você tenha um sistema operacional Unix completo e funcional em um mídia externa.

Portanto, deixe de lado as desculpas. A jornada para o domínio do Unix é uma aventura que espera por você, repleta de aprendizado, descoberta e, sim, de uma beleza e eficiência que só a linha de comando pode oferecer. Não é apenas uma mudança de ferramentas, mas uma mudança de paradigma.

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"WSL é, em muitos aspectos, ainda melhor do que uma distribuição de desktop Linux que tenta imitar o Windows (Ubuntu, estou olhando para você)."

Eu acho que é o windows que tenta imitar o linux.

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o windows até adicionou a opção de "abrir no terminal" no menu de contexto do mouse. coisa que já existia faz tempo no linux. sem falar na interface totalmente inspirada no kDE.

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Eu entendo totalmente o que fiz quis dizer. "Mesmo que pouco, você tá aprenendo". Isso era o que eu precisava. Começarei a estudar Linux sim, muito obrigado pelo o tapa. Sempre me esquivei de comando via CLI, mas recentemente tenho encontrado uma paixão nisso.

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Veja que quando vamos gerenciar um servidor Linux é pela linha de comando (através do SSH, por exemplo)... Em servidores Windows até tem a interface gráfica, mas Linux, nunca vi... Então, instale o WSL que com teus 8 GB ainda deve rodar e comece a aprender.