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O ponto não é atacar o modelo SaaS nem dizer que ele é injusto.

O que o post defende é um modelo justo e equilibrado para softwares offline-first, especialmente aplicações de desktop que funcionam 100% localmente e não geram custo contínuo de operação.

Não é justo para o cliente pagar mensalmente por algo que ele já tem instalado e que roda sem conexão.
Mas também não é justo para o desenvolvedor manter o software por anos, corrigindo bugs e atualizando compatibilidade, sem retorno financeiro.

O meio-termo ideal existe, e muitos apps já o praticam.
Softwares como o Sketch, o Reaper e até vários apps do ecossistema Setapp (como CleanShot X e CleanMyMac) adotam modelos híbridos: o usuário compra o app e recebe atualizações por 12 meses, podendo continuar usando indefinidamente mesmo se não renovar.
Depois desse período, o app continua funcionando normalmente e o usuário apenas deixa de receber novas versões, podendo pagar por uma atualização se quiser.

Esse tipo de equilíbrio é o que faz sentido para softwares offline.
O usuário mantém o que comprou, o desenvolvedor continua sendo remunerado de forma justa, e ninguém precisa ficar pagando "mensalidade de ar".

Nem todo software precisa ser um serviço, e o mercado parece ter esquecido essa diferença.

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