💢 RANT: Software desktop NÃO é SaaS, e nunca deveria ser cobrado como tal
Em algum ponto da linha do tempo, alguém teve a brilhante ideia de transformar softwares de uso local em assinaturas mensais eternas.
De lá pra cá, virou moda cobrar o usuário pra rodar um executável no próprio computador.
E o pior? As pessoas aceitaram.
Pagam mensalidade pra usar o mesmo app que já faziam antes, só que agora com um “login obrigatório” e um monte de telemetria bisbilhoteira por trás.
Sério, o modelo de assinatura pra software desktop é o equivalente digital de pagar aluguel pra morar na casa que você já comprou.
O modelo justo que ninguém mais tem coragem de adotar
Aqui vai a proposta que todo dev honesto deveria considerar:
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Licença vitalícia por major version.
Comprou a versão1.x? Ela é sua, pra sempre.
Recebe updates menores (1.1,1.2...) sem pagar nada. -
Upgrade opcional e com desconto.
Saiu a versão2.x? Usuários da1.xganham até 40% de desconto.
Pulou duas versões? O desconto diminui, simples assim. -
Nada de “assinatura pra manter suporte” ou “verificação online a cada login.”
Você comprou o software, você o possui.
Por que isso importa
Porque não é só uma questão de dinheiro, é uma questão de ética e transparência.
Um app desktop não depende de servidor, não tem custos mensais, não precisa de nuvem pra existir.
Cobrar assinatura dele é só uma forma mais elegante de dizer:
“vamos ver até onde dá pra empurrar o usuário antes que ele perceba.”
SaaS tem seu lugar. Se envolve backend, API, infra, banco, cloud, ok, cobre mensalidade.
Mas se o software roda 100% local?
Venda. Não alugue.
Chega de pagar aluguel digital.
Quem ainda tem um mínimo de respeito pelo usuário deveria parar de fingir que cada clique precisa de um servidor pra justificar uma assinatura.