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Achei bem legal o seu post, pois creio que é o dilema de muitos.
Em meu caso, o caminho talvez me afastou mais ainda, pois minha primeira formação é em Ciências Contábeis e 6 anos depois de formado eu ingressei na Engenharia da Computação. Eu já tinha uma carreira na área de Controladoria e se tornou inviável migrar para recomeçar na área de Tecnologia. Quando eu tive que entregar o meu relatório de estágio, não sabia o que fazer, pois obviamente, o estágio precisa ser na área estudada. A solução que encontrei e que carrego hoje, depois de formado, foi me aprofundar e explorar a aplicação de Tecnologia na Controladoria, e funcionou muito bem, pois a Engenharia da Computação passou a ser ferramenta para que eu desempenhe meu trabalho na área financeira. O meu foco é na área de dados. Fiz duas pós-graduações na área de TI e de Ciência de Dados, que também se tornaram ferramentas. De qualquer forma, nem eu, nem você e nem os outros colegas aqui deixamos de ser Engenheiros(as). A Engenharia te capacita para resolver problemas, e essa habilidade que é desenvolvida, transcende a área da Engenharia estudada e se aplica às mais diversas áreas, seja em tecnologia, gestão, negócios, finanças, projetos, etc.
Indo mais a fundo, além das tarefas exercidas, dificilmente alguém terá o cargo de "Engenheiro(a) da Computação", mas com outros títulos (salvo em cargos concursados, que deve ser mais comum). Isso também acontece na área contábil. Você verá muitos analistas, assistentes, gerentes contábeis, tributários, financeiros, dentre outros, mas poucos Contadores que são registrados como "Contadores".

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Muito bom o seu relato. Ele reforça que o curso desenvolve competências que vão além do conteúdo técnico em si. A gente sai da graduação com raciocínio sistêmico, capacidade de abstração, análise de problemas complexos e uma visão clara de como diferentes camadas de tecnologia se conectam.

E mesmo quando a atuação principal acaba sendo em outra área, essas habilidades continuam aparecendo de forma natural. Elas moldam a maneira como a gente estrutura soluções, toma decisões e enxerga os problemas do dia a dia. No fim, essa base se transforma em um diferencial que acompanha a gente independentemente do cargo ou do setor.

Seu relato mostra exatamente isso na prática, o conhecimento não se perde, ele cria novas possibilidades, mesmo fora do caminho tradicional da computação.