"Sua linguagem favorita não é lenta. Você é."
Com certeza você já se esbarrou com uma opinião parecida (ou até idêntica) a essa:
"Node.js rápido? Só até você colocar em produção"
Mas… isso é fato ou mito? Calma. Vamos nos contextualizar antes de tacar pedra.
Desde 2015, o Node.js só cresce, e a comunidade vem junto no embalo. Hoje dá pra usar a runtime em praticamente tudo — embora, se a sua ideia for “refazer o kernel do Linux”, talvez seja bom escolher outra linguagem (kkkk). SPA reativa? React, Angular, Vue, Svelte… tá tudo aí. API REST? Pode escolher: Express (mais para projetos legados), Fastify (ótimo desempenho e leve), Hono (super performático, perfeito para micro-serviços), a própria API nativa do Node.js, e por aí vai. Aplicativos nativos? React Native, Electron… a lista é longa.
Essa versatilidade fez muita gente querer aprender e, consequentemente, empresas contrataram a rodo. Resultado: boom de bootcamps e cursinhos prometendo transformar qualquer um em “desenvolvedor empregado” em 6 MESES. Spoiler: isso não é nem de perto realista. Muita gente saiu dessas formações sem saber o que era hoisting… e foi direto codar no ambiente de produção. O resultado? Aplicações mais lentas que fila de INSS (com todo respeito à terceira e quarta idade).
Aí o preconceito nasceu: “Tu usa Node.js? Sai fora. Isso lá é opção pra back-end?”. Muitas empresas, por medo ou preconceito, migraram tudo para Go, Rust ou linguagens “mais parrudas”. Mas aí vem o pulo do gato: Node.js e seu ecossistema nunca foram feitos para sustentar, sozinhos, a infraestrutura inteira de um Spotify ou Uber. A ideia sempre foi facilitar o desenvolvimento de micro-serviços e projetos menores sem ter que invocar quatro entidades malignas diferentes só pra subir um “Hello World” em produção.
Empresas grandes como Netflix, Spotify e PayPal já entenderam isso — e usam Node.js onde ele brilha, sem forçar a barra.
Então… vale a pena aprender JavaScript/Node.js? Óbvio. Ele está em todo lugar, é flexível, estável e com uma comunidade gigantesca.
Agora que você entendeu que Node.js não é a bala de prata para qualquer back-end, vem a pergunta final:
Ele é realmente lento… ou é a sua implementação que está empacando tudo?
(Texto gerado pelo modelo "minhas mãos")
