Muito legal a iniciativa de criar e compartilhar, mas na prática, não é um problema novo, missões espaciais e dispositivos IoT de zonas rurais já convivem a muito tempo com essa situação por exemplo.
Estou longe de ser um especialista nessa área, mas em uma rápida pesquisa encontrei a RFC 9171 de 2015 da NASA (Bundle Protocol Version 7), no que o CMLK se difere em relação a este? Quais problemas ele resolve q era falhos nos outros protocolos existentes?
Obrigado pelo comentário e pela referência à RFC 9171 (Bundle Protocol v7). De fato, o problema de comunicação tolerante a atrasos e desconexões não é novo e já é amplamente estudado em cenários espaciais e IoT. O CommiLink (CMLK), entretanto, propõe-se a diferir em alguns aspectos práticos:
Baixa complexidade e requisitos mínimos – implementação simplificada, com menor sobrecarga de processamento e memória, visando operar em dispositivos de recursos extremamente limitados.
Adaptabilidade a cenários heterogêneos – suporte a conectividade intermitente em redes não estruturadas (mesh, rádios de longo alcance, links comunitários), com mecanismos mais leves de tolerância a latência e perda.
Segurança pragmática – mecanismos de integridade e autenticação com custo computacional reduzido, compatíveis com hardware de baixo consumo.
Foco em casos de uso terrestres de baixo custo – priorização de aplicações em zonas rurais e comunidades isoladas, em contraste com a complexidade típica de protocolos espaciais.
O objetivo, portanto, não é substituir protocolos como o BPv7, mas oferecer uma alternativa mais acessível e aplicável a cenários onde a implementação integral do DTN seria inviável.