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Muito interessante essa ideia!
Nem sabia do The Things Network, e pesquisando rapidamente parece que aqui no RJ a ideia está aparentemente parada por algum motivo (falta de público interessado?)

Outra coisa recente que descobri e estou prestes a testar é a Meshtastic. A comunidade BR parece ter avançado mais: https://platform.meshbrasil.com/?lat=-22.888827380892344&lng=315.81710815429693&zoom=9

Se puder ajudar (atualmente fora do horário de trabalho CLT), pode contar comigo!

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Meus 2 cents,

O problema que vejo na rede da The Things Network (TTN) eh o preco dos equipamentos (o que acaba impactando na capilaridade da rede).

Na pratica, quem quer trabalhar LoRaWAN pode usar a rede da ATC (agora Netmore) via parceiros (como Kore, Algar) cujo custo para DEV eh bem vantajoso (producao eh outra historia).

E se for para uso local, um gateway privado (como robocore, KHOMP, raspberry PI + shield) ou mesmo via Lora P2P (esp32, LILYGO) acaba sendo mais interessante.

E por fim, para uso coorporativo, em muitos casos tem empresas optando por NB-IoT/LTE-M (que no final das contas usa a infra das operadoras).

Saude e Sucesso !

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Mandou muito bem nesse complemento, @Oletros. Esse mapa de opções que você fez resume bem a realidade:
– TTN encarece pelo custo dos equipamentos/gateways,
– pra LoRaWAN sério dá pra usar ATC/Netmore via Kore/Algar,
– pra uso local faz sentido gateway privado ou LoRa P2P,
– e em corporativo NB-IoT/LTE-M acaba se apoiando na infra das operadoras.

Justamente por existir esse mosaico de possibilidades de conectividade é que eu estou pensando a minha solução como camada de integração web por cima da rede, e não como concorrente de nenhuma delas.

A ideia é:
– você escolhe o que faz mais sentido no campo (mesh, LoRaWAN privado/público, NB-IoT, LTE-M, Wi-Fi, o que der),
– em algum ponto isso chega a um ponto de acesso que consiga fazer uma requisição HTTP (ou outro protocolo suportado),
– e aí a plataforma entra com endpoints simples (tipo /sendData, /upload_error_log/<device_id>), armazenamento, visualização em painel, e depois integração com outros sistemas.

Mesmo quando não existe biblioteca pro microcontrolador específico, a ideia é que a doc traga exemplos “pé no chão”, mostrando como montar o request na unha (C/Arduino/MicroPython), pra que qualquer MCU que fale TCP/IP consiga usar a mesma API.

Se você estivesse hoje tirando um projeto novo do papel aqui no BR, por onde começaria na prática em termos de conectividade: LoRaWAN privado, NB-IoT/LTE-M, mesh…? Curioso pra saber qual caminho você considera mais realista em 2025.

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Valeu demais, @faelpinho! 🙌

Também tive essa sensação de que a TTN aqui em vários lugares acabou esfriando, muito mais por falta de massa crítica mesmo do que por falta de potencial.
E Meshtastic/MeshBrasil é um excelente exemplo de como a comunidade BR consegue empurrar coisas de comunicação alternativa pra frente quando o modelo faz sentido pra galera.

O que estou construindo caminha em outra camada: em vez de ser uma rede em si, a ideia é ser um “hub web” pra qualquer nó de IoT, independente de ser LoRa, mesh, Wi-Fi, NB-IoT ou o que for.
E a visão é que qualquer microcontrolador (ESP, STM, AVR, o que for) que consiga fazer um POST HTTP simples consiga mandar dados pra lá — mesmo que não exista biblioteca pronta. A doc da plataforma vai ensinar a montar o request “na unha”, com exemplos em C/Arduino/MicroPython bem simples.

Por isso inclusive essas malhas tipo Meshtastic encaixam bem: elas podem cuidar da comunicação “no mato”, e em algum ponto um nó de borda pode empurrar os dados pra API web e aparecer no painel.

Curti demais você se colocar à disposição pra ajudar fora do horário CLT. Se você topar, quando eu tiver um MVP redondinho, queria muito montar um teste real contigo:
– pegar um nó Meshtastic (ou algo parecido),
– fazer ele empurrar algum dado simples (ex: temperatura, mensagem, estado) pra API,
– e ver isso aparecendo num painel web.

Que tipo de caso você acharia mais legal de testar primeiro: monitoramento ambiente, localização, mensagens entre nós…? Se você disser o que te anima mais, eu já penso com esse uso em mente.