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André, vou ser direto: você não está estagnado. Você está acomodado.

Você diz que ama programar, mas só “ama” quando tudo é novidade, quando cada linha de código te surpreende, quando os desafios são como brinquedos novos. Mas agora que a fase do encantamento passou, que a curva de aprendizado ficou menos vertical e que o dia a dia exige consistência... você empacou.

Você quer o fogo do início, mas não aceita o tédio que sustenta a maestria.
Quer aprender as tecnologias do mercado, mas se esconde atrás do ambiente limitado do estágio.

Quer crescer, mas espera que o contexto te puxe, quando, na real, é você quem deveria estar empurrando ele.

Você acha que a tecnologia usada no seu estágio é velha demais? Ótimo. Isso só prova que você já entendeu o que não quer. Mas saber o que não quer não é desculpa pra não correr atrás do que quer.

Sente que não sabe o que estudar? Mentira. Você só não quer decidir. Porque decidir exige compromisso. E compromisso assusta.

Você já passou da fase de “descobrir o mundo mágico da programação”. Agora é a parte em que você escolhe:

vai ser mais um que fica esperando o momento certo, a empresa certa, o framework da moda?

Ou vai ser o cara que constrói mesmo quando ninguém está olhando, mesmo quando está cansado, mesmo quando parece que não tem mais nada de novo?

Quer conselho? Para de esperar se sentir pronto. Para de procurar motivação.
Pega um projeto. Qualquer um. Um app, um jogo, uma lib, uma automação. E termina.
Porque no fim das contas, o que separa o profissional do curioso não é o quanto ele se inspira. É o quanto ele persiste.

Você está parado porque está esperando sentir algo que só volta quando você age, não o contrário.

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Caramba! Eu acho que eu precisava mais dessa resposta do que qualquer outra, as vezes a gente precisa mesmo de um tapa na cara. E eu concordo com você, estou acomodado.

Muito obrigado kledenai, sua opinião me faz agir, muito obrigado mesmo!

Sem esse comentário provavelmente eu iria para o caminho de um programador medíocre, mas obrigado por lembrar que agir é o que mais importa, e não esperar alguma coisa acontecer.

Obrigado!