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Micro SaaS, eu falhei "temporariamente", convite à discussão.

Há alguns anos tenho pensado em lançar um SaaS, um software mais completo que possui características de Micro SaaS. Para exemplificar:
Podemos pegar um exemplo de SaaS como o Microsoft Office. No meu ver, ele possui muitas funcionalidades e softwares que são empurrados no cliente no pacote todo.
O Micro SaaS é como se eu tivesse acesso apenas ao Microsoft Word.
Minha ideia era justamente fazer o sistema de modo modular, agregando assinaturas, permitindo ao usuário escolher quais sistemas fariam parte do seu pacote, de forma mais microgerenciada pelo próprio cliente. Cheguei a lançar alguns protótipos no ar de forma pública. Minha ideia era justamente tentar alcançar o público geral, depois tentei ir nichando.
Minha ideia de software era atender um público que era negligenciado no Brasil, as Microempresas e MEIs, aquelas muito novas que estão começando agora. Como eu gosto muito da área de servidores, eu pensei em tentar ajudar a empresa desde sua presença virtual até a aspectos internos como CRM, mas tudo de forma modular.
Um exemplo: criei um servidor Web todo escrito em Python (um dos scripts tinha mais de 8.000 linhas, kkk). Foi um desafio imenso que me propus, literalmente pessoal, fiz por esporte.
Vou enumerar as funcionalidades e os motivos do porquê não funcionaram. Ele comportava as seguintes funcionalidades:
1 - Era multisite, ou seja, por um custo extremamente baixo eu poderia colocar centenas de sites do tipo landing page ou estático no ar pelo mesmo custo, uns sessenta reais por mês com um VPS, e permitia que o cliente fizesse a parte estrutural de forma rápida e com poucos cliques. Bastava adicionar o nome de domínio, escolher uma data de vencimento e clicar no botão salvar. Pronto, o site estava no ar em http com uma página de construção.
2 - A ativação do SSL era com um botão também, bastava clicar e pronto. Eu implantei isso com certificados Let’s Encrypt via Python no servidor Linux.
Ou seja, em segundos o cliente estava com a infraestrutura pronta para rodar um site estático.
3 - Gerenciamento do DNS - No Registro.br, onde ele comprava seu domínio, bastava apontar o IP do servidor e fim. O Apache me ajudou nessa com os Vhosts, e o Python escrevia automaticamente os novos Vhosts para mim.
4 - Segurança, eu decidi impor segurança de criptografia forte desde o início, muito superior ao que há no mercado ainda agora.
5 - Módulo para estudar o mercado que atuava com IA. Antes mesmo da IA ter acesso a pesquisas na internet como hoje, eu já havia colocado IA que pesquisava dados de mercado na Web e dava insights ao cliente de como seu negócio poderia melhorar, como atingir um público maior, ideias sobre seu nicho etc., e ferramentas de criação de texto generativas, para anúncios, descrição de produtos, publicações etc.
6 - Cadastro de clientes, estoque, contas a pagar, fluxo de caixa, PDV etc.

7 – Ele integrava um revenda WHM e CPANEL, totalmente automatizada, bastava poucos cliques para o cliente colocar no ar uma hospedagem completa com mais recursos se fosse necessário.
Na lista havia ainda muito mais funcionalidades que eu iria colocar a médio prazo, como um construtor de sites e também a instalação de CMSs, como WordPress, Magento etc., tudo de forma integrada e automatizada.
Vejam que cada serviço desses era um módulo Micro SaaS que o cliente poderia pagar individualmente, com crédito pré-pago.
Funcionava assim: se você quer por um site no ar e está começando, por que não pagar pelo uso? Tipo, apenas 10, 20 ou 30 dias, com crédito pré-pago, e apenas o serviço que realmente precisa?
Isso mesmo, o cliente poderia inserir um crédito de 20 reais se quisesse e ir tendo descontado centavos por dia. As hospedagens ficavam na faixa de uns 5 reais por mês, já incluindo SSL. Era muito barato, e cada módulo a mais ia aumentando o desconto diário. Se o saldo acabasse, bastava recarregar ou não. O cliente não ficava devendo, a maioria dos recursos do servidor não eram usados se o cliente ficava sem saldo. Ainda acho uma ideia muito boa, mas não funcionou.
Fiz um teste de quase meio ano e nada aí acima funcionou do ponto de vista de engajamento, a não ser um leve interesse especulativo nas ferramentas de IA, muito aquém do que eu esperava. E aí me veio o insight que me fez parar com tudo.
“Eu não estava sendo claro no que eu estava fazendo.”
O cliente não compreendia o potencial que estava na frente dele.
E eu não tinha saco para fazer eles compreenderem, kkkk.
Nunca gostei de público geral, eu gosto do dinheiro deles, e como já tinha outras fontes de renda e essa era uma ideia de hobby pessoal, eu não quis assumir a responsabilidade de ensinar os clientes, porque teria que ter muito conteúdo. O cliente inicial em negócios não sabe absolutamente nada, muitos deles nem entendem a importância de ter um cadastro de clientes. Site então? Misericórdia. Senti que Jesus estava me chicoteando, porque eu não tenho a mínima paciência de pegar alguém pela mão e ensinar. Eu passei anos fazendo isso e me saturei, infelizmente não dá, mas era necessário.
No início, como todo bom ser humano, eu coloquei a culpa no cliente, claro, e me fazia perguntas do tipo: eu não posso crer que as pessoas não entendem o potencial na frente delas. Então acabei pegando poucas pessoas e conversando de forma virtual, explicando as funcionalidades, onde isso podia chegar e como usar e o que eu ainda iria lançar. Me senti Steve Jobs, todo mundo ficava de boca aberta e dizia que ia ser TOP, era maravilhoso etc. (BALELA).
No fim, eu estava cometendo um erro clássico e simples no mundo dos negócios, perguntando às pessoas como era a vara de pescar mais perfeita para elas, em vez de perguntar se estavam a fim de pescar. Isso era induzir a pesquisa, e por isso ela era falha. Você pergunta ao sujeito como é a vara de pescar perfeita para ele, e ele vai te dizer todos os aspectos, mas se perguntar a ele: e você gosta de pescar? A resposta vai ser: odeio, não tenho tempo, estou há 10 anos sem pescar. Será que fazer a vara de pescar perfeita vai funcionar para esse público? É claro que não.
Então cheguei à conclusão de que precisava preparar esse público para o negócio ou então trocar de público. E ambas as opções eram extremamente trabalhosas. Por fim, engavetei o projeto e decidi que no futuro talvez use ele ou pedaços dele para outros projetos.
Muita gente talvez pense que eu deveria ter insistido mais, etc., mas é que eu realmente não tenho nenhuma vontade de interagir com o público. Eu gosto de compartilhar informações e ter boas discussões, mas se resume a isso: dar e obter informações. Não quero saber das dificuldades e menores partes da vida das pessoas, o que é muito difícil não fazer quando se tem um contato maior. Meu tempo é escasso, eu o valorizo e prefiro gastá-lo com pessoas que amo, com meus negócios ou fazendo algo que me dê prazer, como escrever, por exemplo.
E por isso, cá estou eu escrevendo às 6 da manhã.
Eu sei que para os programadores aí, a descrição que dei foi curta demais para entender globalmente o projeto, então, caso queira ir mais a fundo, pergunte.
Agora, eu gostaria de falar mais sobre a ideia de SaaS e Micro SaaS. O problema, ao meu ver, de Micro SaaS é que ele não funciona além de uma bolha e tudo bem, pode ser lucrativo, mas não é muito escalável, além de ser extremamente frágil frente à concorrência. Um exemplo disso, o Microsoft Office 360, para alguém como eu, que conheço Microsoft desde o MS-DOS, simplesmente possui tudo que uma empresa precisa. Eu diria que a Microsoft em si engloba absolutamente tudo que uma empresa precisa. Qualquer solução criada no mercado já pode ser criada dentro da Microsoft pelo próprio cliente, se ele quiser. O problema real aí é o custo disso, não só financeiro, mas o custo de tempo inclusive para aprender a trabalhar com as soluções. Mas a verdade é que tudo já está lá, mas é vendido como pacotes, o que torna mais caro. Os sucessos que vemos por aí em Micro SaaS nada mais são que pegar um pedaço e vender apenas ele, de forma mais nichada. Mas aí vêm os dois problemas: fica preso somente naquele nicho, por isso a escalabilidade tem um limite. Como é um serviço menor, é mais fácil de outros concorrentes copiarem, e você está sempre correndo o risco de fazer sucesso. Como assim, risco de fazer sucesso? Bom, se você fizer sucesso, a bota da Microsoft, do Google ou da Amazon podem simplesmente te esmagar, porque eles pegam um serviço deles que com certeza já é capaz de fazer o mesmo que seu MicroSaaS faz e colocar até de graça para seus clientes. O que pode complicar muito a sua vida.
Agora, veja que eu não estou afirmando que MicroSaaS não dá dinheiro. O que eu estou afirmando é que é limitado e pode ser temporário.
Podemos ver um exemplo bem simples: NETFLIX, AMAZON PRIME, DISNEY+. Os serviços de streaming iniciaram como uma espécie de Micro SaaS de big techs e se mostrou um modelo falho, mesmo rendendo milhões. Como assim? Para empresas que já ganham bilhões, ele é falho, porque os clientes cansam muito rápido dos conteúdos. O cliente raramente vai muito profundamente em todos os tipos de conteúdo. Os clientes que gostam de streaming preferem um tipo de conteúdo e esgotam ele rapidamente e o que resta é cancelar a assinatura e ir para outro ver conteúdos novos. Eu chamo isso de Síndrome de YouTube. Os clientes de Streaming têm uma necessidade enorme de novidade, e os Streamings maiores não conseguem acompanhar isso, pois com mais assinaturas canceladas, a verba para novos conteúdos diminui. Qual a solução? Integrar mais canais de conteúdo, e esse é o caminho que estamos vendo ocorrer com os pacotes que dão acesso a mais de um canal de streaming que vêm surgindo. Moral da história: estamos voltando à boa e velha fórmula que as TVs a cabo usavam: um milhão de canais por alguns reais. Fórmula essa que teve que ser usada pelo YouTube também, apenas repaginada: um milhão de canais por um anúncio (ou dois ou três anúncios, rs), e assim vai, apenas repaginação das mesmas fórmulas, nada contra.

Se você deseja contribuir com informação, ou discutir fique a vontade.

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Acho que você errou em algumas coisas!
Não pesquisou o mercado antes!

Uma boa Análise de mercado de mercado antes de colocar a mão no código é muito importante!

Um plano de negocios depois de analisar bem o mercado!
Lançar um mvp pra entender a jornada do cliente.

Importante para começar um Micro-SaaS é saber identificar e entender a jornada dos clientes, entender como eles resolvem, atualmente, o problema que você quer resolver, e descobrir se as pessoas pagariam pela sua solução.

Abraços e boa jornada!

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Sim, foi isso que eu disse quando falei isso:

No fim, eu estava cometendo um erro clássico e simples no mundo dos negócios, perguntando às pessoas como era a vara de pescar mais perfeita para elas, em vez de perguntar se estavam a fim de pescar. Isso era induzir a pesquisa, e por isso ela era falha. Você pergunta ao sujeito como é a vara de pescar perfeita para ele, e ele vai te dizer todos os aspectos, mas se perguntar a ele: e você gosta de pescar? A resposta vai ser: odeio, não tenho tempo, estou há 10 anos sem pescar. Será que fazer a vara de pescar perfeita vai funcionar para esse público? É claro que não.
Então cheguei à conclusão de que precisava preparar esse público para o negócio ou então trocar de público. E ambas as opções eram extremamente trabalhosas.

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Eu concordo com você sobre a capacidade de limitação e ser temporário. Porém, ele só é limitado e temporário, se o dono do negócio desejar que ele seja assim. Vejo o seguinte ponto: todo negócio, pessoa etc, se você não evolui, agrega conhecimento, faz melhorias, fica estagnado e parado no tempo.

Ficando parado no tempo, você acaba perdendo as novidades.

Perdendo as novidades, seus concorrentes vão melhorar seus respectivos produtos...

...o problema que você resolvia, pode ser resolvido melhor agora.

Um negócio, não é algo "estático". A premissa de SaaS e Micro SaaS, é você resolver uma dor do cliente. Se seu negócio parou no tempo, e a dor pode ser resolvida de maneira mais simples e mais leve, cabe a você resolver de forma mais eficaz e eficiente essa dor.

É igual grandes vendedores de curso, nada contra eles, começaram vendendo cursos "nichados" de conteúdo X, atingiram um público X, porém, conforme tanta coisa foi acontecendo e mudando, eles se atualizaram e viram que o conteúdo X pode não ser a solução mais eficiente para o público deles, então eles começam a vender um conteúdo X + Y ou até mesmo um conteúdo de método Y para ter melhor proveito do conteúdo X, portanto: eles se atualizaram. Eles tem que se adaptar para manter na ativa, assim como um negócio. Nem tudo é permanente e previsível.

Temos que agregar valor e resolver um problema da melhor forma possível para manter um negócio de pé. Pesquisas de mercado recorrentes, benchmarking, tudo o que for preciso.

Citando o caso dos serviços de streaming. Eu não enxergo eles como um modelo falho, mas acho que sua visão sobre um produto está muito limitada. Você tem que realizar iteração em seu produto, tem que melhorar, desenvolver, agregar valor. Isso entra no conceito da dor do cliente. Se o cliente quer mais e mais, a dor dele é essa. Resolva a dor do cliente de querer mais e mais.

O ponto principal disso tudo é: um negócio é um ser vivo. Você tem que cuidar, tratar e dar um jeito dele se manter vivo com as condições que você tem.

Hoje em dia vemos muitos Micro SaaS que são somente mais ferramentas para fazerem coisas vazias e que talvez nem existam público para elas (falta de planejamento e pesquisa).

Se você se apaixona pela sua solução, pelo SaaS que você criou, você está errado. Você tem que se apaixonar pelo problema do cliente e como pode resolver esse problema.

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Eu não concordo com um ponto, que a limitação dependa do dono, mas talvez eu esteja errado na minha visão, mas se eu atualizar um MicroSaaS, adapta-lo adicionar coisas, me parece que está perdendo a caracteristica de MicroSaaS e começando a se tornar um SaaS, e tudo bem acredito que as coisas devem progredir, mas no texto estou me referindo diretamente ao Micro serviço, exatamente por esse motivo de precisar de evolução é que ele é limitado, porque para pular a limitação você precisa transforma-lo em outra coisa e justamente por isso no meu projeto eu não criei apenas um Micro SaaS, mas uma cartela deles para o cliente contrata-lo e montar seu próprio SaaS, acredito que o que eu quero mais chamar a atenção nesse texto é que seu negócio pode travar porque o cliente não entende ele, e dar essa experiência pro cliente é caro demais, além disso o público que entende pode não ser o adequado, isso se torna um custo oculto como armadilha no negócio. O próprio Sebrae está na luta com isso nesse momento, tentando fazer as empresas iniciais entrarem mais na tecnologia, assim como outras empresas de software estão tentando capturar esse nicho, mas pelo menos para mim não consigo ver algo simples de ser feito, sem que você tenha que investir alguns milhões para dar suporte de aprendizado ao público ou milhares de horas de conteudo gratuito, o que também e caro para quem produz, do contrário mesmo que forneça orientação a tendencia é a pessoa parar de utilizar com o tempo esse tipo de microsaas para microempreendedores, ela para por que aprender e usar ao mesmo tempo e ir a fundo nisso començando a entrar em administração de empresas e impostos é para poucos, bem como a profissão de empresário, mas a maior parte do público não sabe disso, não atoa a vida média das empresas novas no brasil é de 5 anos e vão a falência (Fonte Sebrae). Eu tenho estudado que o melhor metodo parece filtrar os clientes para os que realmente tem potencial e focar neles, mesmo assim exige alto investimento.

Quanto a questão dos Streamings serem considerados falhos, isso é noticia velha:
https://br.ign.com/cinema-tv/111207/news/industria-do-streaming-esta-em-colapso-nem-netflix-nem-amazon-encontram-solucao-para-lucrar

Foi ai nesse ponto que a mudança que descrevo começou a ocorrer.

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Eu entendi seu ponto. Mas ainda vou continuar batendo na tecla de que o mundo é vivo e você está focando na solução, e não no problema. Se o dono da solução não quer inovar e manter seu produto vivo, que seja algo que esteja resolvendo efetivamente e de forma eficaz um problema, então sinto informar, o problema é dele sim.

acredito que o que eu quero mais chamar a atenção nesse texto é que seu negócio pode travar porque o cliente não entende ele

as pessoas não entendem o potencial na frente delas

Você quem está querendo criar uma solução para o cliente. É o SEU trabalho mostrar para o cliente que você consegue resolver a dor dele e explicar o potencial da sua ferramenta para elas.

O cliente não tem essa dor? Então sua solução não é para ele.

Então cheguei à conclusão de que precisava preparar esse público para o negócio ou então trocar de público. E ambas as opções eram extremamente trabalhosas

Eu tenho estudado que o melhor metodo parece filtrar os clientes para os que realmente tem potencial e focar neles, mesmo assim exige alto investimento.

Custear uma empresa e ter um produto usável é trabalhoso. Se você quer que seu produto seja usado, tem que correr atrás, infelizmente não existe formulá mágica, mas como você disse, você consegue filtrar para qual cliente o problema é resolvido com a sua solução.

Ferramentas e serviços são soluções para alguns problemas. As vezes, a ferramenta X pode ser a solução pro cliente Y, mas pode não ser a solução para o cliente Z. E é exatamente isso que você fala nesse trecho.

E justamente pelo foco na solução e não no problema, que a média das novas empresas no Brasil é de até 4** anos irem a falência. Querendo ou não, o mundo nada mais é que uma grande troca:

EU tenho um problema...
... VOCÊ tem uma solução.

Se a sua solução não me interessa, ou deixa de me interessar, irei descartá-la. Simples assim. As pessoas só consomem o que as convem, ponto final.

Micro SaaS podem existir? Sim.
Micro SaaS podem inovar? Sim.

Não é só porque você ofereceu a vida inteira solução X, que quando aparece uma solução Y você não pode adaptar sua solução X para uma nova solução.

mas é que eu realmente não tenho nenhuma vontade de interagir com o público

Infelizmente para descobrir a dor do público, você vai precisar interagir com ele.

Além de que, Micro SaaS e SaaS são apenas denominações, palavras que usamos para referenciar algo. Até que ponto um Micro SaaS é realmente um Micro SaaS?

Eu concordo com o Bruno Okamoto na fala dele, em que ele diz o seguinte:

Mas no fundo, acho que o conceito da palavra MicroSaaS está muito mais atrelado ao que o empreendedor busca e não ao produto por si próprio.

No mais, desejo boa sorte para suas soluções. Sucesso!


Fontes:

https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/bis/entenda-o-motivo-do-sucesso-e-do-fracasso-das-empresas,b1d31ebfe6f5f510VgnVCM1000004c00210aRCRD?origem=estadual&codUf=26

https://www.startse.com/artigos/7-empresas-gigantes-que-morreram-nos-ultimos-anos-por-nao-inovar/

https://microsaas.substack.com/p/o-que-e-um-micro-saas-e-a-comunidade

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Bacana seu projeto. Acho que o problema foi realmente a forma que você colocou, para pessoas técnicas, realmente é maravilhoso seu projeto.

Mas para o seu cliente, principalmente ( Micro Empresas, MEIs ), o cara quer tudo mastigado, ele não quer pensar, então tem quer uma solução tão simples quanto mandar uma mensagem no Whatsapp.

Se você mudasse sua comunicação e empacotasse esse produto de uma forma "1-Clique" seria mais fácil os clientes entenderem.

Mas muito bacana o projeto, parabéns pela iniciativa.

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Bem interessante, o raciocínio me faz bastante sentido.

Há um tempo atrás eu também tinha uma ideia parecida, estava fazendo um protótipo, mas parei antes de terminar. Ele upava os sites no Github pra usar o Github Pages para host, como uma gambiarra inicial.

Mas coisa nova é complicado, precisa de muito investimento financeiro, o público geral nem sabe realmente do que quer e precisa... Isso foi o que me desanimou e me fez parar.

Mexer com o público geral realmente é algo complicado, não gosto. Os anúncios que funcionam são os que apelam para manipulação emocional, e não gosto disso.

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Puts mais ai entra o grande ponto de um MicroSaaS ou um SaaS . Não basta montar um produto perfeito pois não se resume a isso . Ter um SaaS é ter uma empresa, ter um micro é ainda pior pq você está estipulando que quer uma equipe extremamente enxuta e muita coisas do negocio sobram pra você fazer . Precisa aprender marketing , vendas, gestão de grana, customer success, design entre outras coisas .

Por isso essa loteria de SaaS pega muita gente de surpresa pois acha que é so lançar o produto e ta tudo certo . ( Não estou falando que esse é seu caso)

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Entendo perfeitamente o que você passou. De fato, a maioria esmagadora das pessoas. Idependentmente de classe social, idade, é analfabeta tecnologicamente. Percebi isso da pandemia pra cá, e por incrivel que pareça isso acontece até na geração Z. Usar celular não é conhecer tecnologia. Tomei um susto quando percebi isso... demorei para digerir e entender isso. Mas é um grande fato. Cabe mais um artigo só sobre isso.
Como você disse, ou se atende algo bem nichado ou o fracasso vem a galope. Mas ai dizem. Aaahhh mas fulano, cicrano etc conseguiu.
Excessão a regra não é regra.

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Você captou a mensagem, obrigado. Achei que estava sozinho, kkk. Eu acredito fielmente que a culpa disso é justamente o design usado, ele é criado para ser fácil e acostumou as pessoas a não precisarem pensar, então virou uma bola de neve. Porque, em vez de conscientização, o que eu acho que só vai acontecer quando as IAs começarem a tomar os empregos do pedreiro, do advogado, do limpador de janelas etc.

As pessoas caem na armadilha da facilidade, não estou defendendo que as coisas devem ser difíceis, mas que a internet deveria ter um compromisso de motivar as pessoas a terem uma compreensão maior, porque isso é essencial. Basta vermos a diferença de quem entende de tecnologia e quem não entende, quem será que vai cair mais fácil em um golpe? Ou numa fake news criada por IA? Tornou-se essencial saber mais, mas ao mesmo tempo as empresas precisam competir para serem mais fáceis ou, devido à grande concorrência, acabam sendo superadas na facilidade, e é nesse jogo de facilidade pro público geral que eu não quero entrar porque o mercado da facilidade é apenas mais um tipo de negócio. Eu acredito que há uma vertente que defenda o cliente e sua dor e eu não discordo deles quando falamos em negócio, é um tipo de negócio atender a dor dos clientes e faz sucesso quando bem implantado com as personas corretas, eu fiz até um curso no MIT sobre “Conheça seu cliente” com toda essa vertente, mas fato é que é apenas mais um tipo de negócio. Os negócios que eu tenho hoje que funcionam e são o que me sustentam, não possuem marketing na web, não possuem site, não possuem comunicação via e-mail, nem carrinho de compras, eu falo diretamente e pessoalmente com o cliente porque eu quero olhar olho a olho, detesto WhatsApp, e não porque sou avesso à tecnologia ou velho, é porque eu já usei e constatei através de medidas e dados que ele atrapalhava a negociação, pois o cliente tinha 30% a mais de chance de não entender direito algo, era 90% mais fácil pro cliente dizer não, não estando olhando para sua cara, porque vou usar isso? Por que agiliza a conversa? O que adianta agilizar um “não” ou a “decepção do cliente”? E para que isso não acontecesse eu perdia mais tempo ainda explicando via celular do que falando cara a cara. Desde cedo eu aprendi que serviços de alto valor, que geralmente é o que faço, não exigem agilidade no atendimento quando estamos iniciando a venda e sim confiança, estar presente, dar segurança, e sobretudo mostrar que você é humano e real para quem vai liberar o dinheiro, é mais fácil pro investidor financiar uma pessoa do que um projeto em si. E em todos os meus negócios e não são poucos pois eu fecho um a cada 4 dias pelo menos, essa conversa que o cliente sempre tem razão não existe, eu não vendo facilidade, eu vendo uma emoção, a emoção do cliente poder se livrar da pior coisa que precisa fazer, lá estou eu, eu me proponho a fazer a pior parte sempre, a mais complexa e chata, aquela parte que ninguém quer fazer e cobro bem por isso, é outro tipo de negócio é o que se chama de verdade de Hard Work e eu gosto porque gosto de desafios, não quero saber se o cliente ama isso ou aquilo, pouco me importo com os problemas dele, eu quero saber o que é pra fazer, eu faço e é tanto e garanto, é isso? Se é, fechou negócio, se não é, adeus. E mesmo com essa mentalidade dia após dia aparece outro e outro cliente de alto nível me procurando para resolver coisas cabeludas kkk, todos os meus clientes são Gigantes, nenhum é menor que de nível nacional e tem de nível nacional e internacional.

Por isso eu tenho um pouco de impaciência com pessoas e suas dores, pedidos de facilidades etc. Eu fui professor por anos, dei até aula em banco suíço sobre análise de mercados financeiros e gestão de risco, era tão bom que me pediram para dar aulas aos clientes deles de língua portuguesa e dei, fui o primeiro Brasileiro a fazer isso, minhas aulas estão ainda no canal deles, mas infelizmente isso me saturou de pessoas, é muito difícil conviver com pessoas ignorantes o tempo todo e ter que ser solícito, por esse motivo acabei desistindo do projeto de SaaS/MicroSaaS e não porque eu não sabia o que fazer exatamente, é que eu acho que eu não precisava fazer no fim das contas, não era exatamente o que eu queria, no fim estou levando a ideia mais para um backend, tipo fazer o administrador de um servidor completo para rodar num Linux para que um “administrador” use ele como software para rodar os seus serviços, integrar a hospedagens etc, pois ele facilita horrores serviços que são cobrados caros em empresas de hospedagem, o meu erro foi tentar me posicionar em um mercado que eu não estava disposto a pagar o preço do sucesso, então talvez no meio mais técnico, eu consiga implantar a facilidade que criei, mas para o público geral ainda é complicado, agencias de marketing que precisam criar websites rapidos também poderiam se beneficiar, mas veremos o que os ventos trazem.

No fim escrevi outro post...

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Acho que a definição de Micro-SaaS ainda é bem obscura e seria mais relacionado a mentalidade dos sócios do que de funcionalidades.

Se a mentalidade do sócio é de escalar os projetos para uma mesma base (como se fosse um up-sell), com pouca necessidade de suporte, sem necessidade de times de venda, etc, seria o mais próximo de um Micro-SaaS, independente do que esse(s) software(s) faça(m).

Se a mentalidade do sócio escalar de forma robusta e concentrada, montar uma estrutura de crescimento com times de venda, renvestir bastante em mídia paga, abrir diferentes canais de aquisição, esse software seria mais próximo de um SaaS mesmo que seja simples.

Acho que Micro-SaaS faz sentido quando você já tem uma audiência sólida.
Pulverizar sem ter uma audiência pode ser bem difícil, mesmo que vc tenha bastante recurso para mídia paga.

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Concordo sobre a audiencia sólida para MicroSaaS, acho que faz muito sentido, eu mesmo em 2017 desenvolvi um para uma empresa e ele arrecadou em negócios uns 350 mil reais no primeiro ano, com uma audiência sólida de 5 mil membros que a empresa possuia em seus canais. Eles ficaram 2 anos montando a audiencia antes.