Sim, como cliente, eu concordo. Mas, a partir do momento em que começamos a pagar por assinaturas de apps para smartphones, isso meio que validou o modelo. Infelizmente.
Como sou das antigas, sempre achei um absurdo esse modelo de assinatura para softwares que funcionam 100% offline.
Um bom exemplo é a Adobe. Antigamente, o Photoshop, o Premiere e o resto da suíte eram vendidos com licença vitalícia; você comprava uma vez e usava o software pelo tempo que quisesse, totalmente offline. No máximo, pagava por plugins ou upgrades maiores, se quisesse.
Hoje, tudo foi trocado por um plano mensal obrigatório.
Você não possui mais o software, apenas o aluga. E se parar de pagar, perde o acesso até aos seus próprios arquivos.
Um modelo que não faz o menor sentido para programas que rodam localmente e não dependem de servidor algum.
Talvez com a volta da mentalidade offline-first e a valorização da propriedade digital, as coisas mudem.
Mas, sinceramente, duvido. Ganância costuma ter conexão mais estável que qualquer servidor.