Como validar um MVP de forma inteligente? (vale a pena ler)
Se você ainda valida MVP apenas coletando feedback direto por formulários ou entrevistas, está perdendo eficiência.
A forma mais assertiva de validar um MVP não é perguntando, mas observando comportamentos reais — ou seja, analisando dados indiretos e realizando testes de conversão com foco em duas métricas principais:
Satisfação: quantas vezes o usuário volta a utilizar o produto (frequência e retenção).
Confiabilidade: o quanto esse uso recorrente gera prova social e influência sobre outros usuários.
Um exemplo prático com a OmniaChat:
Em 2021, criei uma assistente inteligente no WhatsApp (compartilhei mais detalhes neste post anterior: https://www.tabnews.com.br/rodrigobuttura1/meu-case-de-sucesso-com-insights).
Em pouco mais de 6 meses, mais de 5.000 pessoas utilizaram alguma funcionalidade da assistente. Quanto maior a interação, mais ela entendia as preferências de cada usuário.
Com essa base, realizei um teste de eficiência para validar o MVP. Participei de um concurso do iFood em 2022, cuja mecânica era simples: quanto maior a conversão, mais recompensas você recebia.
O que eu fiz?
Tratei os dados da base existente e selecionei 300 usuários que se encaixavam na proposta do concurso.
Quando esses usuários(selecionados) interagiam com a assistente, recebiam automaticamente uma mensagem persuasiva com um link de redirecionamento, que contabilizava as conversões no sistema do iFood.
Resultado: 85% de conversão. Sim, 85% — e com isso, conquistamos o dobro dos prêmios da campanha.
Conclusão:
Formulários são opiniões.
Dados de comportamento são verdade.
Se você quer validar um MVP de forma sólida:
- Construa uma base real
- Observe como as pessoas usam
- Trate os dados e teste gatilhos de conversão
Porque, no fim, decisão sem dado é morte anunciada.