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Postagem maravilhosa! Depois de muito tempo fazendo algo, até mesmo o que gostamos (principalmente quando se torna ofício) é praticamente certo de que nos esquecemos, desligamos das razões iniciais pelas quais começamos.

Esses projetos pessoais, sem utilidade prática, sem planos e pressa para escalar nos reconectam novamente, mesmo que apenas umas horinhas por dia, com essa essência do começo.

Meu GIZos ultimamente tem sido a minha própria biblioteca de estruturas de dados em/para C. Ela não é melhor que nenhuma das muitas outras que existem por aí, não é a mais otimizada e eficiente, não vai arrasar as mais consolidadas nos benchmarks e nem vai me dar algum tipo de renome, mas se tem algo que ela faz muito bem é trazer de volta o sentimento que me fez continuar programando até agora.

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Que comentário incrível, e como você captou a essência do texto! É verdade, muitas vezes, o trabalho se torna um automático, e acabamos nos desconectando das motivações iniciais que nos fizeram apaixonar pelo que fazemos. Mas, como você bem disse, os projetos pessoais são uma forma de nos reconectar com aquilo que realmente importa — sem pressa, sem a pressão de ter que escalar ou entregar algo "grande".

Seu GIZos, assim como a biblioteca de estruturas em C, é um exemplo perfeito disso. Não precisa ser o melhor ou o mais otimizado, porque o valor real está em algo muito mais íntimo: o retorno ao ponto de origem, onde a programação era pura exploração, prazer e curiosidade. Essa sensação de "fazer por fazer" é algo raro e precioso.

Esses projetos acabam se tornando um refúgio, algo que nos mantém motivados e com a chama acesa, mesmo quando o trabalho diário vira uma rotina. Às vezes, são essas "pequenas" criações que nos relembram por que começamos a programar em primeiro lugar.

Obrigado por comentar.