Muito bons os pontos que você trouxe, obrigado por compartilhar.
Alguns desses erros, inclusive, já cometi no meu primeiro SaaS.
No caso do Bonchef, que construí junto com meus dois sócios dentro da iOHub, estavamos tão focado em desenvolver rápido que deixamos de validar hipóteses importantes no início. Não criamos uma waitlist, não conversamos com potenciais clientes antes, e isso custou tempo e energia depois. Além disso, nosso MVP inicialmente era muito grande e demorou muito tempo para ser desenvolvido, o que quase chegou a nos falir.
A Amora nasce em um contexto diferente: é um projeto pessoal, paralelo, que estou tocando sozinho. E talvez justamente por carregar sozinho essa responsabilidade, estou tentando agir de outra forma.
Antes de me afundar em linhas de código sem saber onde vou parar, comecei pelo básico: criar uma página de waitlist (se interessar entre na waitlist), conversar com pessoas que vivem dores parecidas (ouvindo atentamente suas críticas ao projeto) e, aos poucos, construir um MVP só para validar se essa ideia faz sentido além do meu caso específico.
Sei que pular de um cardápio digital para uma plataforma de reuniões com IA é um salto enorme, e sim, arriscado. Mas dessa vez quero aprender errando pequeno: validando rápido, entendendo custos na prática e descobrindo se alguém estaria disposto a pagar por isso.
Ainda é cedo para dizer se a Amora vai se tornar algo real. Pode ser que não. Mas, de qualquer forma, sei que essa jornada já vai me render aprendizados que não tive no primeiro SaaS, e, com sorte, conexões valiosas com pessoas que compartilham das mesmas dores.