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Meta encerra checagem de fatos em suas redes sociais nos EUA

A Meta anunciou o fim do programa de checagem de fatos em suas plataformas nos EUA, substituindo-o por um sistema de Notas da Comunidade, similar ao utilizado na plataforma X.

Implementada originalmente em 2016 para combater a disseminação de desinformação sobre temas sensíveis, a checagem de fatos será descontinuada em favor de um modelo que permite aos usuários do Instagram, Threads e Facebook sinalizar publicações potencialmente enganosas e que demandam maior contexto.

Com essa mudança, a responsabilidade pela verificação de informações não ficará mais concentrada em organizações e especialistas independentes. A Meta justificou a decisão argumentando que esses especialistas, “como qualquer pessoa”, possuem inclinações e perspectivas próprias, o que teria influenciado escolhas sobre o que e como os fatos foram checados. A empresa também reconhece que os esforços para moderar o conteúdo em suas plataformas resultaram em “muitos erros” ao longo dos anos, gerando frustração entre os usuários. A Meta estima que, de cada 10 itens censurados, um ou dois eram considerados “erros” que não violavam as políticas da empresa.

Até o momento, não foi divulgada uma data específica para a implementação do novo sistema em outros países.

Informações adicionais: CNN

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É... cada dia que passa a internet vai se tornando um esgoto a céu aberto mesmo. Desinformação é a chave do negócio.


Edit: Para quem está achando que é apenas uma questão de liberdade de expressão, de acordo com as novas políticas da meta você pode ofender uma pessoa ou grupo sem sofrer qualquer tipo de ação da plataforma.

Imagine fora do mundo digital se alguém vai em praça pública usar uma megafone para chamar seu filho gay de doente mental que são uma "raça" que deveria ser exterminada. (As novas regras da Meta permitem explicitamente isso.)

Nesse cenário "hipotético", o que é a sociedade normal espera? Acredito que todo mundo aqui concorda que essas pessoas sejam removidas da praça pública e sofram ações legais pelos crimes de injúria e ameaça cometidos.

O pensamento do Zuck é que enquanto não houverem processos judiciais, a pessoa deve continuar com o megafone na praça chamando seu filho de doente mental e que deve ser exterminado. No Brasil isso é crime, mas de acordo com o pensamento de alguns isso é "liberdade de expressão".

É óbvio que o processo de remoção de conteúdo comete erros, e que pode ser usada para silenciar opiniões e fatos mesmo que de interesse da população. O que deveriamos estar discutindo é como melhorar esse processo (inclusive usando IA para algo que faça mais sentido do que gerar vídeo de gatos), de como deveria ter transparência ampla como por exemplo, colocar no lugar da postagem um aviso com o link do processo/ordem judicial que solicitou a remoção bem como uma seção para o autor da postagem original argumentar a respeito da remoção. Isso seria andar pra frente em defesa da transparência e liberdade, o que não pode é a ideia de liberdade gerar insegurança para a vida de outras pessoas como declara que ela pertence a uma "raça" que deveria ser exterminada.

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Seu exemplo foi perfeito. Mas vc nao denunciaria quem estivesse numa praça proferindo ofensas em alto som? Nao chamariamos a Policia ou alguma autoridade? A praca é a rede social.

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Exato, denunciaria com certeza.

No Facebook existe uma forma de denunciar a postagem, já nas regras antigas muitas pessoas disseram que era ineficiente, com as novas regras não adianta denunciar esse tipo de coisa pois não irá contra as políticas da plataforma.

Quando eu participava do X, eu cheguei a denunciar vários casos posts ofensivos, enganadores, charlatanices e etc. A resposta era sempre um e-mail do tipo: "Sabemos que não é uma coisa que você gostaria de receber, mas analisamos a postagem e não encontramos nada de errado..."

No caso da rede social, ela não é exatamente uma praça pública, são praças privadas com acesso público como uma praça de alimentação de um shopping. E no caso do shopping a "autoridade" mais imediata no caso são os seguranças do próprio shopping, eram eles que deveriam escalar para a polícia uma vez que eles tem os dados das câmeras e etc. Se houvesse uma forma simples de denunciar um post de rede social diretamente para a polícia (ou ministério público) acredito que seria o ideal, mas acho que hoje da forma que as coisas são isso não é uma tarefa tão simples como poderia ser.

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O problema é quando surge o conflito de interesses. Lembro de várias postagens verdadeiras sobre o RS durante as enchentes sendo taxadas como fakes pela grande mídia e até pelo próprio governo, vide os caminhões de doações e voluntários sendo multados.

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Você lembra quando havia postagens sobre cloroquina para COVID?
Que a vacina tinha um chip?
Que a diabetes era causada por vermes no intestino?
Que a terra é plana?
Que as pessoas vasculhando restos de ossos durante a pandemia era montagem?

Tem gente que acredita nessas coisas até hoje. E eu posso passar dias aqui escrevendo os absurdos que essas redes deixam passar (faturando com isso) e os desastres que acontecem na vida das pessoas por conta disso. Com o avanço de IAs gerando imagens, vídeos e textos cada vez mais convincentes, cada vez menos teremos habilidade para definir o que é falso ou não.

É óbvio que sempre vai existir uma guerra de informação, que fatos irão ser taxados de mentiras em benefícios de alguns. Mas a manipulação em massa com mentiras notórias é altamente alimentada por essas redes que ganham dinheiro com isso.

Bilionários, faturando cifras inimagináveis para nós meros mortais, dizendo: "Eu lavo minhas mãos, a responsabilidade da informação que está nas minhas redes é de vocês e eu não tenho nada haver com isso, e tome aqui uma propaganda enquanto eu vendo seus dados."

Alguns defensores dessa "liberdade de expressão" dizem que as entidades como faculdades, imprensa e etc que deveriam fazer essas checagens. E de onde vão tirar esses recursos? Trabalhar para o Zuck de graça? Nem você faria isso.

Dentre as novas políticas do facebook, você pode chamar um pessoa gay de doente mental. Ou seja, isso não é opnião ou expressão, é ataque e discriminação contra uma parte da população. E sabe o que a Meta vai fazer em relação a isso? Faturar e esperar alguém colocar uma notinha por eles.

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Tenho que discordar de varias das coisas que falaste, mesmo sabendo que vou receber pelo menos uns 4 downvotes.

Cloroquina para Covid nunca foi negacionismo. Houveram diversos estudos de retrospectiva que apontavam uma boa correlação no uso do medicamento, feitos por grandes redes hospitalares do mundo todo. O mundo estava enfrentando um vírus novo e uma pandemia sem precedentes, qualquer fagulha de esperança era bem vinda. O principal protocolo de enfrentamento era a inércia e a entubação depois que o quadro piorava. Tenho familiares que trabalharam na linha de frente, as histórias que ouvi sobre alguns médicos e seus protocolos "científicos" me causam nojo. A questão é: tivemos um medicamento politizado, algo simplesmente patético, tanto dos torcedores do time Cloroquina, quanto dos rivais. Diversos médicos utilizaram compostos de cloroquina e outros medicamentos que ficaram famosos na época, outros não usaram, mas no fim, era um vírus novo, tudo era imprevisível. Mais tarde surgiram alguns ensaios clínicos pequenos que concluíram que a Cloroquina não era promissora no tratamento, outro tipo de evidência, mas na ciência nada se conclui tão rápido, pelo menos não no meio de uma pandemia.

Os outros exemplos que trouxeste são completamente irrelevantes, nunca tiveram nenhuma repercussão grande o bastante para haverem estragos como sugere. Se alguém quer acreditar que vivemos em uma pizza, numa tartaruga, numa rosquinha ou em um globo, que acredite no que quiser, é opinião, apenas um pequeno barulho. Lembro de participar de grupos de terraplanistas para debater sobre essas baboseira (na época cursava física), posso dizer com propriedade: são apenas pessoas carentes de atenção, não existe nenhuma relevância.

Os outros fatos não cheguei a ver, o que já me mostra que tiveram ainda menos relevância. Mas tenho mais uma contribuição de uma opinião perigosa levantada pelas redes sociais: o tal passaporte sanitário. Banir pessoas de locais públicos apenas porque optaram não se vacinaram é um absurdo tão grande quanto dizer que alguém vai se tornar um jacaré ao tomar uma vacina. Eu mesmo tomei apenas duas doses da vacina contra Covid e não pretendo mudar isso, alguns podem me chamar de antivac ou negacionista, mas até hoje nunca tive a tal doença, não é algo que me faça falta. No fim eu sei quem sou.

Essa demonização ao lucro de empresas me deixa muito intrigado, desde os tempos da faculdade. Por que uma empresa ganhar dinheiro seria algo aparentemente imoral? Quando essas redes faziam o que você mesmo acredita como sendo moral, ainda estavam lucrando. A nova postura não vai alterar o faturamento dessas empresas de forma tão significativa quanto ao que tinha com a postura anterior. O fato de lucraram deveria ser visto como algo bom, já pensou em quantas famílias se sustentam por causa dessas empresas gigantes? E não digo apenas sobre os funcionários e acionistas.

A grande verdade é que todos somos adultos. Todos temos a capacidade de fazer escolhas e formar opiniões, por mais erradas, idiotas ou absurdas que sejam. As redes sociais não são uma fonte de notícias ou de informações precisas, são fonte unicamente de opiniões, na maioria das vezes de estranhos. O que me espanta é apenas como existe uma incoerência ao ver tudo isso, coisa que ficou muito clara nas eleições de 2022. Não quero entrar nesse assunto, mas apenas cito como um exemplo de como um motivo ético como combater desinformação pode ser uma bola de neve e desencadear uma crise moral gigantesca apenas por um certo favoritismo por parte da justiça.

Nós como amantes e profissionais de tecnologia deveríamos ser ainda mais críticos frente a tudo isso. Nós sabemos como essas redes funcionam, sabemos como um conteúdo polêmico e cativante chega até nós e nós estimula a continuar dando engajamento para assuntos que não agregam em nada, ou a situações cômicas como bater continência a um pneu.

No fim, o problema não está nas redes, está nas pessoas, que se acham imortais ao discutirem e destilarem ódio aos quatro cantos da terra. Mas me preocupa como apenas de um lado isso é visto como discurso de ódio e dos outros não. Liberdade de expressão é um direito constitucional, que só pode ser retirado em casos de crimes, mas apenas frente a um processo, julgamento e condenação. As redes sociais são uma ferramenta utilizada por pessoas com os próprios interesses, felizmente temos o Tabnews que se propõe a ser diferente.

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"Cloroquina para Covid nunca foi negacionismo".

Sim, foi e ainda é.

houve apenas um estudo que posteriormente foi removido da revista por falhas metodológicas, inclusive o pesquisador hoje tá aposentado e acabou com sua carreira, afinal, reputação na ciência importa, e ele perdeu completamente.

Nenhum instituto recomendou, nenhum país adotou como tratamento.

somente foi divulgado por informação paralela via rede social. e muitos leigos tomaram por estarem sendo enganados.

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Sei que o assunto é meio polarizado, mas houveram diversos estudos de retrospectiva, como escrevi. O que não houveram foram ensaios clínicos e aí sim concordo contigo, mas eu mesmo havia escrito isso. Muitas aberrações metodológicas ocorreram durante a pandemia, me lembro muito bem disso.

A propósito, estudos de retrospectiva são basicamente análise de dados clínicos. Se houveram esses estudos, isso significa que existiram sim hospitais que utilizaram esse protocolo, outra fake News "do bem" que é contada até hoje.

Não se pode fazer a análise com os olhos de hoje, pois havia um contexto muito específico na época. Não existia nenhum tratamento eficaz conhecido, se conhecia ainda pouco sobre a doença. A coisa só foi ficar mais constante depois da metade de 2021, quando as primeiras vacinas começaram a sair. O principal protocolo da época era a inércia, algo absurdo.

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Os cientistas sabem quando algum estudo está maduro, a própria vacina tem um processo longo para ser disponibilizado para o público

Esses tratamentos nunca foram validados pela comunidade científica. Em nenhum momento, 2020, 2021 e hoje, sim, ainda tem gente acreditando nessas lorotas até hoje graças as redes sociais.

Errou quem apostou contra a ciência. Ou seja, quem apostou contra a vacina (que é usada e salva vidas ate hoje), errou quem apostou em remedinho milagreiro, que não é usado em lugar nenhum e só faz sucesso nas redes sociais.

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Olha, pelo seu comentario vejo que nao ficou muito por dentro do assunto na época. Algo normal, já que tudo estava muito polarizado. Como alguém que esteve por um breve período na fronteira de pesquisa, posso te dizer que nem sempre os cientistas sabem quando um estudo "está maduro", se é que essa fala faça sentido. Historicamente temos varios exemplos disso, como o Teorema de Role que foi ignorado por um século, ou os estudos de Mendel que foram engavetados sem nem ao menos serem lidos.

Ninguém apostou contra a vacina, muito, menos em remédios milagrosos. Levar opiniões de leigos e pessoas sem relevância política ou administrativa para citar isso não é o melhor caminho. Vi muitos colegas de faculdade com jm discurso parecido com o seu e posso dizer, eles é que estavam sendo negacionistas.

Hoje é muito fácil olhar para trás e apontar os erros e falhas, difícil era na época apontar tudo isso de forma coerente. Foi um tratamento promissor que o tempo mostrou não ser eficaz, mas no meio de uma pandemia não temos tempo. No fim esse protocolo teve a mesma eficácia dos que utilizavam medicamentos caríssimos, mas esses ninguém diz que foi negacionismo utilizar. A autoridade aqui são os médicos que estavam na linha de frente, não nós.

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Você continua errando repetidamente, você esteve na "fronteira de pesquisa", eu trabalho como pesquisador justamente em um hospital rs...

Leia melhor, dei até o exemplo da vacina como um estudo maduro (no caso, maduro é só uma forma de dizer que temos evidências suficiente de que funciona para aplicação ao público). A ciência está sempre aberta a mudanças, isso não significa que tudo pode mudar.

Não é porque a ciência tem mudanças ao longo do tempo que temos que considerar bobagens como terraplana, cloroquina, etc... Da mesma forma que ninguém fica questionando se a gravidade funciona mesmo.

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Olha, o caso aqui é ainda mais alarmante. Você está em uma área ainda mais divergente que a minha. Não coloque no mesmo saco médicos na linha de frente de uma pandemia e pessoas comuns nas redes sociais. Há uma diferença absurda entre o caso da Cloroquina e da Terra Plana.

Na Terra Plana existem pessoas querendo uma aceitação exagerada, por isso se fecham numa completa bolha com alguns integrantes mal intencionados. Tem até um Doutor em Geofísica criando conteúdo sobre Terra Plana, essa é a parte nociva, não o grupo inteiro.

Quando falamos no caso da Cloroquina, vemos pessoas desesperadas atrás de uma solução para um problema global. Cloroquina tem em qualquer farmácia, é barato, uma citação de que havia algum tipo de esperança de ser eficaz e as pessoas repercutiram rap8damente. Eu simplesmente ignoro os Testemunhas da Cloroquina , por que essas pessoas eram irrelevantes, não eram médicos, apenas pessoas comuns nas redes sociais.

Tenho um primo médico que utilizou por um tempo esse protocolo, depois trocou para outro, quando haviam melhores evidências. Enfim, o que importa é justamente o que estava sendo feito, não o que estava sendo falado. A ciência infelizmente não é um ambiente democrático, mas é o que temos para encontrar respostas.

Hoje é muito fácil apontar o erro para os erros do passado, mas lá atrás não tínhamos o conhecimento que foi gerado exatamente naquela época. Você, assim como várias outras pessoas dá peso demais para a opinião de pessoas irrelevantes.

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A maioria dos médicos não são cientistas, quem cria os protocolos são os cientistas (que podem ser médicos ou não). Muitos médicos tiveram "liberdade" pra tratarem como acharam melhor (tem médico que indica homeopatia por exemplo, que não é científico). Seu primo provavelmente não é cientista e por isso nesse assunto não teve a cautela que normalmente tem quem trabalha com a ciência.

Hoje é facil, e antes também era. Saber avaliar a confiabilidade de um estudo é uma coisa tão simples, que deveria ser claro até para estudantes de graduação.

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Médicos são operarios, são quem realmente estão cara a cara com o paciente. Para facilitar, aqui não vou falar da área médica, mas da área da tecnologia. Eu sou, com todos os asteriscos possíveis nessa palavra, um engenheiro, pois eu construo o produto que outras pessoas irão utilizar, eu arquiteto, modifico, analiso, conserto e produzo o software que outras pessoas irão utilizar. No meu caso, nunca fui cliente do software que eu trabalho, nunca tive contato com ele na vida real, posso até ter uma pequena noção, mas não tenho a experiência.

Dessa mesma forma são cientistas, eles detém muito conhecimento teórico, de base e também prático, mas nem todos têm a experiência do cliente, ou de quem trabalha com o cliente. A ciência não engloba todos os aspectos da aplicação do que ela produz.

Foi muito fácil para séculos da escola de Matemática Francesa ignorar o resultado brilhante que Role desenvolveu, mas Laplace fez o mais dificil: percebeu o erro de um século e foi capaz de dar um avanço inimaginável na área da Análise Real. Ciência não é algo de curto prazo, você bem sabe disso. Na época da pandemia não era fácil perceber os erros, hoje é.

Até agora a minha argumentação não foi sobre defender a Cloroquina, foi sobre defender a consulta de pessoas que não tinham acesso aos dados que temos hoje. Negacionismo é negar o que está bem na nossa frente, não algo que ainda não sabemos.

Se não fosse assim, poderia dizer facilmente que Darwin era um negacionista por não basear os seus estudos utilizando a Genética, por exemplo. Eu poderia dizer que a Escola Politécnica de Paris era negacionista, por impedir que Couchy seguisse com seu curso de análise utilizando limites ao invés de infinitésimos. Percebe como esse ponto de vista leva a contradições lógicas?

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Todo mundo sabe muito bem como esse tratamento foi amplamente divulgado, e como pessoas foram usadas como cobaias e não como parte de estudos científicos, com a ideia de vender um "tratamento precoce" que foi AMPLAMENTE divulgado pelas redes como solução.


O principal protocolo da época era a inércia, algo absurdo.

Médicos e cientistas tentando encontrar uma solução: OK
Soluções milagrosas divulgadas por charlotões e aproveitadores da situação: Não OK

Talvez você não se lembre, mas houve médicos ameaçados e agredidos por não receitarem cloroquina pois a pessoa acreditava fielmente que ela era a solução. E isso aconteceu algumas vezes: aqui, aqui, aqui e alguns foram demitidos por conta disso.

Você acha realmente que essa crença dessas pessoas não foi forçada através do uso das redes?
Algo não muito diferente aconteceu com a Fosfoetanolamina alguns anos atrás.

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Aqui acredito que você está confundindo as coisas. Quem dava o tratamento eram médicos, profissionais da área que tinham autoridade para utilizar o protocolo que bem entendessem. Quem o fez por conta própria, fez sabendo que estava errado, nunca vi ninguém aprovando a prática de auto medicação.

Casos absurdos ocorreram durante todo o período da pandemia, algo que infelizmente é normal. O problema é a falta de coerência, ou acha que o prefeito mandar soldar a porta de estabelecimentos é uma prática aceitável? Ou então a guarda municipal utilizar da força para retirar um idoso da praia? Sem contar vários outros absurdos, como na minha cidade onde um médico chegou no plantão e mandou desligar todos os aparelhos que os pacientes internados estavam utilizando.

Existiram absurdos de todos os lados, contudo, utilizar apenas um deles como justificativa para calar apenas esse grupo, não é um caminho aceitável. Poderia citar aqui diversos casos onde a grande mídia veiculou notícias falsar e nocivas, mesmo sendo fortemente regulamentada. O caso mesmo que citei, pertinho da minha casa no RS, é um exemplo concreto.

Nós que somos profissionais de tecnologia sabemos que o problema não está no que as pessoas falam, mas no que elas procuram. Em um ambiente mais democrático como o Tabnews, onde não aparece apenas o que eu quero ver, fica visível como esse tipo de ideia esdrúxula é algo muito minoritário, mas nas redes sociais, por conta dos algoritmos de recomendação utilizados, parece ser algo alarmante. Nunca vi ninguém defendendo regulamentar isso, apenas a fala das pessoas, muitas delas que querem apenas chamar a atenção.

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Sabia que a Internet é mais que X, Facebook, Instagram, G1 e UOL? Você pode em seu navegador pesquisar o que quiser. O que define como informação? Eu fico impressionado que na nossa área juntamos vários dados e geramos informação. Qual o problema de receber mais dados e usar seu senso crítico pra analisar o que é certo ou errado? Acredito que as pessoas são livres até pra se expressar e responderem pessoalmente por uma inverdade. Você é o responsável pela verdade?

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Não sou responsável pela verdade, mas sou responsável pelo que digo, seja ela verdade ou não.

Se eu digo algo que possa intencionalmente prejudicar uma ou mais pessoas injustamente com base em mentiras ou distorcendo a realdade, eu deveria ser punido por isso.

Se eu tenho uma plataforma, e uso as informações que as pessoas colocam lá para colher os dados delas e vender, e se alguma dessas informações são sabiamente falsas e prejudiciais a partir do momento que eu deixo isso passar em branco eu também sou responsável por ela.

O dono de uma plataforma não pode simplesmente lavar as mãos e dizer "agora e com vocês, me deixa eu contar meus dólares".

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Informação ruim é pior do que não ter informação.

"Você é o responsável pela verdade?" Não adianta apelar pra conceitos filosóficos do que é verdade, o problema são coisas bem mais básicas como "enfiar ozônio na b... pra curar Covid". E pra não ter uma montanha de bobagens como essa é simples, basta dar mais peso para fontes com curadoria e reputação (institutos de pesquisa, universidades, etc), resposabilizar quem deveria gastar um mínimo de rescurso para melhorar a qualidade da informação.

Exemplo, hoje o juninho influencer falando de Covid tem tanto ou mais peso do que a Fiocroz nas redes sociais. E o seu Zé não vai saber entrar nos canais oficiais da Fiocruz pra se informar sobre a Covid, ele vai entrar no Facebook e se medicar incorretamente porque o juninho falou. As Big Techs preferem ver o seu Zé morrendo por medicação incorreta do que gastar dinheiro moderando o conteúdo.

O problema é muito mais óbvio e simples do que a discussão filosófica "do que é verdade".

Na verdade, essa argumentação de "liberdade pra falar qualquer coisa" é tão boba que chega a ser infantil e dá uma tristeza enorme ver tantos "adultos" repetindo uma argumentação boba dessas...

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Geralmente os exemplos que a maioria das pessoas dá tem cunho político, mas vamos para a vida real. Fodasse Bolsonaro, Lula, Moraes e seus políticos de estimação. Se você tiver câncer ( não estou dizendo que quero nem nada é um exemplo ). Se um médico disser que você não tem mais saída é só esperar a morte. Um médico formado anos e anos tem todo aparato legal para exercer a profissão. Por um acaso você vai na Internet alguém diz que Babosa ajuda a curar câncer e te dá um relato com fotos e como ele estava. Você nem mesmo irá tentar salvar a sua vida? Vai aceitar por que o médico disse e acabou? Usei o exemplo de Babosa para o câncer por que tive uma tia que foi curada de câncer no sangue com Babosa. Se ela não tentasse algo poderia estar morta, e por causa de um relato de um "não formado", "não doutorado" que simplesmente pegou um conhecimento dos antigos. Eu estou fazendo um tratamento com Tricotomista que não é nem um dermatologista com produtos naturais e estou curando minha Calvície com tudo natural. Mas eu não posso ouvir e nem testar por que não vem de um médico? Cada um faz o que quiser da sua vida, mas ninguém é obrigado a acreditar em tudo, nem o que vem da mídia tradicional, nem o que vem da Internet. Mas se não tiver uma via de mão dupla é melhor desligar a Internet mundial e voltar a ver TV. É só um opinião, ou eu também não posso?

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cara, você caiu em 2 mentiras.

Você acha que se babosa conseguisse tratar o câncer de alguma forma, nenhuma farmacêutica teria o interesse de usar?

A mesma coisa pra calvície.

O que impediria de uma indústria (de qualquer parte do mundo), produzir remédios com essas plantas e ganharem milhões?

não existe "informação escondida", é só lorota que por falsas correlação algumas pessoas acham que funcionou, mas, ao passarem no método científico com validação estatística caem por terra. Tem milhares de cientistas e indústrias no mundo procurando algo assim, não vai ser no post do Facebook que terá milagre não...

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Cara, meu cunhado é médico e ele mesmo diz que os médicos hoje em dia não tentam curar nada, na verdade eles literalmente focam em remediar. Então assim eu acredito muito que existe medicina alternativa que pode curar doenças. Não estou dizendo que Babosa cura cancer...

A grande questão é que gera sim conflito de interesse, se eu posso controlar uma doença e manter o paciente comprando remédio a vida toda porque vou curá-lo???

Isso é principio básico de negócios, aumentar o LTV(Life time value) do cliente. Como as farmacêuticas fazem isso? te mantendo refém e usando os produtos deles eternamente é óbvio... e não estou falando isso por causa de teoria da conspiração e etc...

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olha, não gosto de corrigir português, mas conseguiram errar duas vezes "enviesado"... kkkkkk

Pra não fugir do tópico, por essas que cada dia mais eu vejo menos as redes sociais, a quantidade de informação ruim é absurda, sem falar nos clickbait...

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Isso realmente faz muito sentido, é por isso que infelizmente também não adianta recorrer às grandes mídias tradicionais, parece que quanto mais tradicional pior fica.

Nesses momentos, quando percebo a situação da sociedade e como as grandes mídias influenciam os pensamentos da massa, lembro de uma frase profunda de Mark Twain, um escritor e criador de boas frases como esta: “Sempre que você se encontrar ao lado da maioria, é hora de pausar e refletir.”

Na verdade o maior problema não é o que a grande mídia diz ou como se toma por verdade o que um político ou perfil de Instagram compartilha, mas o fato do ser humano parecer estar a cada novo dia menos pensante.

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Cara, Mark Twain é ótimo, mas na maioria das situações da vida a maioria está certa.

A maioria vai dizer que você não deve tomar veneno, a maioria diz que você não pode voar, a maioria diz que vacinas funcionam, a maioria diz que a terra é redonda.

Enfim, a chance de você ir contra a maioria e estar errado é muito maior.

"Mídia tradicional" tem uma coisa que faz toda a diferença: CNPJ. Se eles falam algo errado, podem ser resposabilizados e são obrigados a se retratarem.

Se um mané qualquer na rede social mente sobre qualquer coisa, dificilmente será responsabilizado, nem a própria rede social.

Só esse mínimo de responsabilidade já muda tudo. As big techs ganham muito dinheiro e não precisam responder por nada, é o trabalho mais fácil do mundo, diferente do jornalismo profissional.

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Haverá um momento em que todas as autoridades e o público em geral perceberão que a internet não se resume a X, Facebook, Instagram, Tiktok.

Nesse dia todos perceberão que qualquer tentativa de regulamentar "a internet" será em vão.

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Cheio de downvotes em vários comentários (bons comentários) e posso apostar que todos os caras que deram downvotes nesses comentários são de caras que sonham em trabalhar pra essas empresas ganhando em dólar, é muita hipocrisia!

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Vendo os deslikes nos comentários desse post, percebi o por que nosso país está um lixo. As pessoas que estão comentando que preferem liberdade recebem deslikes. Até na nossa área tem ativismo político? Somos programadores, criamos soluções e coisas que ajudam outras pessoas. Independente de viés político ou não sempre vou preferir a liberdade.

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Tudo é política, meu caro. Pare e pense um pouco, e você vai perceber. Uma coisa é ser apartidário, ou seja, não tomar partido; outra, bem diferente, é ser apolítico, que na minha opinião é a maior tolice que existe. Reflita em como a política interfere em tudo, pois, de fato, tudo é política.

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vendo seu comentário tomo a sua perspectiva como a minha, mas só por motivos diferentes,

nesse caso é a ignorancia , não é que tu é um bom programador que tu pode se dar o direito de ser ignorante em todo o resto e ainda querer levar isso para outras pessoas e achar que elas tem que achar o mesmo que voce, uma pessoa que provavelmente nunca abriu um livro fora da sua bolha

e não confunda liberdade com libertinagem, porque é isso que voce aparentemente defende

se liga cara

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eu estava vendo isso, tenho um ponto de vista o seguinte, acredito que o markin não quer pagar uma agencia etc pra ficar verificando, e jogou nas costas dos usuários, e quando chegarem nele, falando e as fakes, ele fala, então os usuários q decidem se é ou não kkkk

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Elon Musk é o um genio absoluto, adquirir uma rede social 100% enviasada e transforma-la em modelo de liberdade.

Musk deveria ganhar um Nobel da paz por criar esse sistema de notas da comunidade.

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Meus parabéns para a Meta.

Todo mundo sabe que muitos desses especialistas são totalmente inviesados. Eu bem citaria alguns aqui, mas o risco de processo existe e é real.