De dev para founder: o maior bug não é no código — é na conversa
Sempre fui dev. Aquele que ama resolver problema, codar rápido, lançar produto. Mas decidi virar founder. E descobri que o maior deploy não é pro servidor, é pra vida real.
Quando você é dev, o que vale é seu código rodar. Quando você é founder, o que vale é sua ideia colar. E isso só acontece com uma habilidade que nenhum curso de JavaScript ensina: conversar bem.
Ser bom de papo não é sobre falar bonito. É sobre entender gente. Ouvir. Ler o ambiente. Vender sem parecer que está vendendo. Explicar sua visão em 1 frase. E ter coragem de fazer isso 80 vezes por dia, como eu tenho feito com o Pickpocket, nossa AI wallet ainda em stealth.
A Pickpocket nasceu de um incômodo real: o mercado de wallets cripto parece parado no tempo. Difícil de usar, inseguro, técnico demais. Estamos criando uma wallet inteligente, que entende o que você está fazendo, te protege de golpes em tempo real, otimiza taxas e aprende com você. Rápida, segura, invisível. Alimentada por IA do início ao fim.
A motivação? Tornar o mundo cripto acessível, seguro e invisivelmente inteligente, pra qualquer pessoa. E construir algo que não seja só mais uma carteira, mas um aliado silencioso, que cuida de você mesmo quando você não percebe.
Todo dia, troco ideia com 80+ possíveis parceiros. Alguns ignoram. Outros perguntam mais. Poucos viram collab. Mas é assim que o jogo se ganha: um pitch de cada vez.
A maior virada de chave até agora? Perceber que o código é só o começo. O que muda tudo é a conversa.
Criar a Pickpocket tem sido um caos organizado. Um sprint infinito entre construir, validar e convencer. Mas ver a visão tomar forma, com gente grande topando entrar antes do lançamento, vale cada “não” no caminho.
Se você é dev e pensa em fundar algo, começa treinando o que mais vai usar: sua voz.