Executando verificação de segurança...
7

O Mito do MVP e a Armadilha da Undiferenciação

Pessoal, como vi que muitos aqui criam SAAS e produtos, coloquei um post que fiz a 2 semanas atás!

Você já pensou sobre o que realmente significa "Viável" em Produto Mínimo Viável (MVP)? A maioria das pessoas entende que é um produto pelo qual os clientes pagarão.

Mas aqui está o gap:
Imagine comprar um carro. Você espera que ele tenha freios, faróis, limpadores de para-brisa e dezenas de outros recursos básicos. Ninguém compra um carro por causa dessas funcionalidades; elas são o mínimo esperado.

A Dificuldade do Fundador
Para um fundador que está construindo um carro novo, esses recursos básicos explodem o escopo do MVP. Você é forçado a construir tudo isso e ainda criar algo novo e diferente ao mesmo tempo.

O problema é que, ao focar na "viabilidade" de que "clientes só pagarão por um produto completo que tem todos os básicos", você acaba construindo um:

MUP: Maximally Undifferentiated Product
(Produto Maximalmente Não-Diferenciado).

Você gasta todo o seu tempo e recursos construindo o que o cliente já espera, sem entregar a novidade que o fará mudar.

A Solução: De Viável para Valioso
É por isso que precisamos refinar o V em MVP. Em vez de focar apenas na Viabilidade, eu passei a ver o MVP pela lente do Valor.

O novo MVP (Minimum Valuable Product - Produto Mínimo Valioso) não aborda apenas a viabilidade, mas também a Desiabilidade do Cliente e a Viabilidade Técnica.

Em outras palavras, o foco muda para duas perguntas cruciais:

Eles vão querer isso?
(Desirability Foco na diferenciação de valor)

Podemos construir isso rapidamente?
(Feasibility - Foco na execução enxuta)

Não construa um MUP. Concentre-se em entregar o valor único que fará o seu primeiro cliente dizer:
"Uau, eu preciso disso!", mesmo que ele ainda não tenha todos os 'limpadores de para-brisa'.

Carregando publicação patrocinada...
5

Eu gosto de pensar em um MVP como "prova de conceito" e não como algo lucrativo ou nem mesmo que gere receita. a maior aceleradora de startups do mundo ( a Ycombinator) tem muitos principios valiosos como:

"make something people want" e,
"do things that don't scale"

Em um video sobre construção de mvp o Michael Seibel dá uma das dicas mais valiosas, ele usa a metáfora do "cabelo pegando fogo" para ilustrar quem é o cliente perfeito para o seu MVP e qual deve ser o padrão de qualidade da sua solução inicial. Basicamente:

-Se você der uma mangueira (o produto perfeito), ele apaga o fogo e fica feliz.
-Se você der um tijolo, ele vai pegar o tijolo e bater na própria cabeça para tentar abafar o fogo.

Você não precisa construir a mangueira no dia 1, se o problema do cliente for realmente doloroso e urgente, ele aceitará uma solução imperfeita, feia ou manual, desde que ela resolva a dor imediata.

Isso bate exatamente com um outro principio da Ycombinator:
Find the 90/10 solution

4

Nunca tinha parado pra pensar nesse ponto.

Realmente, um MVP se encaixa muito bem em um projeto interno de um sistema que ou modulo que a empresa precisa, mas não quer comprar uma solução pronta pois possui muitas funcionalidades a mais que acabarao nem sendo usadas.

Já um saas é um produto que voce nem sabe se as pessoas realmente precisam dele, então focar no diferencial seria realmente a melhor abordagem.