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[v003] Renda Mensal Recorrente com Software - O que realmente precisei no começo, o que ajudou e o que não fez falta

Outro post da “série” que estou publicando aqui, sobre a experiência que tive empreendendo com software.

Mais uma vez, obrigado pela aprovação de vocês. Foi muito gratificante ver minhas duas primeiras postagens na posição 1 das relevantes. Então, vamos la com a terceira. rsrs

Para quem não leu, deixarei no final o link para que possam ver.

O post de hoje tem como principal pilar o direcionamento que tenho, de que “O feito é melhor que o perfeito”.

E vocês também precisam ter a mente aberta, deixar florescer nossa essência, de pensar fora da caixinha, porque algumas questões são contra intuitivas. Como por exemplo, o fato de você pode não estar adequado para a maioria das vagas de emprego, mas já tem conhecimento técnico suficiente para desbravar o mercado com a sua empresa, oferecendo o seu software.

Este é justamente o meu caso.

Você sabe de alguma empresa que contrataria, nos dias de hoje, um DEV que sabe apenas PHP, MySQL, JQuery, Bootstrap e VueJS?

Pois bem, era exatamente o conhecimento técnico que tinha em 2019 quando abracei a oportunidade de empreender com o meu software. Hoje, tenho novas skills que contribuem, mas foram adquiridas justamente por conta desse caminho que escolhi seguir. E acredito que qualquer um com conhecimento equivalente conseguiria fazer algo parecido e também se desenvolver com o tempo.

O que realmente precisei:

Conhecimento Técnico suficiente para colocar o software em produção

PHP, MySQL, JQuery, Bootstrap, VueJS e hospedagem compartilhada com CPanel

A disciplina de Lógica de Programação, que tive no meu curso Técnico, ajudou muito a saber programar antes mesmo de pegar firme em uma linguagem.

Conhecimento sobre o Público

Entendi exatamente como eram os processo, como organizavam as informações, com o que perdiam tempo e quais eram as principais vulnerabilidades que o cenário atual os deixavam expostos

Networking fora da bolha da tecnologia

Justamente por estar conectado com uma empreendedora do meio, tive a abertura para entender sobre o modelo de negócio dela e colher os insights do item anterior. Pela densidade dos meus posts, da para perceber que gosto de falar 😅, uma característica que acredito me ajudar, pois não tenho melindre de começar a falar com alguém, perguntar sobre o negócio dela, como são os processos, como resolve determinadas questões e para oferecer algo.

Acredito que estas conexões podem nos trazer ideias de soluções, público-alvo e ainda os primeiros clientes.

AÇÃO

Esse aqui é o principal, porque se o software não entrar em produção, não adianta. E por isso repetirei, “O Feito é melhor que o perfeito”.

O software precisa estar rodando e com os primeiros assinantes operando.

Isso supriu toda a minha falta de experiência no mercado, para aprimorá-lo a cada dia e também para ser visto pelas empresas que se tornaram minhas próximas clientes.

Tudo que eu não sabia que precisava me atentar ao colocar um software online, resultou em problemas que somente resolvi e acabou 🤷‍. Clientes relatavam uma falha, eu diagnosticava, resolvia, notificava sobre a resolução e pronto.

Acredito até mesmo que isso gerou uma experiência positiva por parte dos clientes. Tive uma em especial, que já tinha tido uma experiência negativa com um software similar, ela tinha problemas que pareciam não ter sido resolvidos ou não foram rápidos o suficiente. Quando surgia algo, eu corria para resolver, antes que um segundo assinante percebesse. Inclusive, já até recebi de feedback positivo a velocidade em que resolvi os problemas. Mais uma detalhe contra intuitivo, que ao ter problemas e solucionar rápido, minhas clientes não reclamavam dos problemas, elogiavam o meu interesse em resolver o quanto antes. Hoje que a aplicação está mais madura, posso até está afastado dos assinantes…

Já fica essa dica: Um sistema que da problema, gera oportunidade de agregar valor e estreitar seu relacionamento com o cliente.

E é só isso que, pela minha experiência, você precisa para empreender com software. Até hoje, não acredito que eu consiga uma vaga de programador, devo nem ser chamado para uma entrevista com o currículo que tenho 😅.

O que me ajudou a avançar:

  • Claro que em um momento cheguei a me reciclar. Hoje, domino um pouco mais o PHP, a orientação a objeto, do atenção aos padrões de projetos (PSRs), atualmente estudo um pouco sobre a infra da AWS (para onde estou levando meus projetos) etc. Mas o que mais estudei foi sobre vendas, marketing digital, chegando até a prestar o serviço de gestão de tráfego para outras empresas, até de nichos distintos do que atendia. Isso foi o que fiz para adquirir a capacidade de, sozinho, distribuir o meu software.
    Estes conhecimentos me deram base também para bolar outras soluções, que hoje estão paradas por falta de tempo para geri-las, mas estão na minha “esteira”, aguardando o momento oportuno para serem distribuídas.
  • O interesse por conhecer a fundo modelos de negócios de outras áreas, muitos ainda analógicos, mas que podem se valer da tecnologia para gerar melhorias, também me proporciona uma fonte constante de novas ideias. O cuidado que tenho hoje, é o de não me deixar levar e sair do foco de um software porque me seduzi por uma nova ideia.
  • Buscar entender o funcionamento de uma empresa, o que é importante para fazer a conta fechar, gerar valor de mercado, entender e saber tomar decisão a partir de indicadores etc. Um programa de tv que gosto muito é o Shark Tank (brasileiro e americano), que é ótimo para entender sobre o que importa em um negócio, buscar inspirações ou até mesmo ideias. Quando assisto, sempre trato as perguntas que os investidores fazem aos empreendedores como se estivessem fazendo para mim, e por mais que ainda não me ligue em buscar investidor, dessas perguntas podemos ter respostas que nos ajudarão a fazer do nosso negócio, um negocio promissor.

Alguns exemplos práticos que podem te inspirar:

Já falei no post anterior que meu software atende a um subnicho do segmento de delivery, explorei uma parcela do público que precisava de um recurso específico para ficar 100%.

Assistindo ao Shark Tank, comecei a conhecer bastante sobre franquias. Uma possibilidade que vejo é de ter um software de delivery focado em franquias, de forma que com um único link, o cliente consiga pedir de onde estiver e o sistema seleciona a unidade mais próxima, além de insights valiosos que a franqueadora pode ter acesso em tempo real (como por exemplo, detectar uma região com demanda reprimida, em que a quantidade de pedidos é maior que a unidade local da conta, o que renderia sugestões de localidades favoráveis a abertura de novas unidades - algo que pode ser apresentando para o assinante do software como uma inteligência artificial de negócios, mas que para gente seria um select, count e por aí…).

E sobre o que não me fez falta, que vejo em sugestões de estudos ou requisitos para ser contratado:

  • Faculdade: Pelo menos para mim, foi perda de tempo e dinheiro. Escolhi fazer Sistemas de Informação, pensando que tinha total sinergia com o que estava destinado a seguir, ainda mais que no cronograma tinha a disciplina de “Arquitetura no Desenvolvimento de Software”. No final, senti que a faculdade só passava conceito e nada que pudesse aplicar e gerar resultado. Como o meu caminho era empreender e não ser contratado, tranquei no 4° período e investi em cursos voltados mais a prática. Em, no máximo, uns 3 meses (METADE de UM período de faculdade) já tinha me reciclado o suficiente para melhorar a qualidade dos meus softwares.
  • Ideia super inovadora em um oceano azul: Como falei, meu software é um sistema de pedidos online, que está em um mercado mega concorrido. O que precisei foi praticar o mínimo de empatia, para melhorar a vida de uma parcela de empresas desse meio. E ainda te dei uma ideia, a de atender a franquias, que atualmente, marcas de franquias precisam contratar uma licença para cada loja e cadastrar os mesmos produtos em todas. As vezes até rola problema, pois franquias precisam de padrão, e dessa forma, tem franqueado que cadastra produtos que não fazem parte do rol que a franqueadora autoriza (fica a dica 🙃). E complementando, não apoio aquela ideia de fazer um sistema igual a outro do mercado e cobrar mais barato, vejo que pode ser feito um similar, fazendo algo que o mercado não está, podendo ser adequado ao um sub nicho do segmento e por ser mais adequado que os demais, ainda poder cobrar mais caro.
  • Domínio sobre vendas, marketing etc.: Adquiri com o tempo e me ajudou a escalar, mas para iniciar, não fez falta. Quando atendia aos interessados, fazia um atendimento consultivo, entendia a realidade deles e depois detalhava como conseguiria ajudar. Era a venda sem vender. Lembrando que não precisei para iniciar, mas para ter um fluxo constante de novos clientes, será necessário. É o tipo de coisa que pode aprender colocando em prática já com o software pronto.
  • Github: É algo que até hoje é um mistério para mim, mas como trabalho sozinho, também não fez falta. Será necessário se um dia começar a delegar a codificação, mas até hoje, não fez falta.
  • Infraestrutura: Isso até mesmo já discuti com outros empreendedores do meio e me incentivaram a não me preocupar com isso. Quando lancei, foi usando estas hospedagens compartilhadas e quando tive um bom volume de clientes, migrei para um VPS. Pelo CPanel deu para desenrolar tudo, nunca mexi no terminal e quando teve problema, tinha um time de infra para resolver. Hoje já estou caminhando para a AWS, entendendo sobre micro serviço etc., pois sei que vai melhorar muito, porém, para tirar do papel e começar a lucrar, não fez falta.
  • Investimento alto: Como comecei na hospedagem compartilhada, já com duas clientes, meu gasto era fixo de R300 no ano e a receita de R300 no mês. Deixei para migrar para o VPS quando passei de R$1000 de faturamento, para ter a mesma experiência, de ter de custo anual o que tinha de receita mensal. Até já pensei no dedicado, mas o VPS ainda aguenta muito mais usuários do que tenho, mas o que farei mesmo é partir para a AWS, pois sei que o MySQL é limitado. Em produção, passarei a utilizar o serviço RDS, que aí da para começar até gastando menos do que hoje, mas escalando para o quanto de clientes conseguir alcançar. Mas até isso ainda não fez falta, pois ainda estou longe de atingir o limite do MySQL.

Se algum outro ponto não foi citado, já sabe, não fez e nem faz falta 😅…

Espero mais uma vez poder agregar e poder clarear ainda mais a possibilidade que podem recorrer, para se realizarem profissionalmente como programador.

Obrigado por ter chegado até aqui.

Minhas redes sociais
TikTok - Youtube - Instagram
Github, Não sei usar 😅

Posts anteriores aqui no Tabnews:
Renda Mensal Recorrente com Software
v002 - Renda Mensal Recorrente com Software - Iniciando do zero aos primeiros R$2000 mensal

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Cara, muito bacana a tua história e teus textos!
Se eu puder contribuir com meus 50 centavos aqui, seriam só dois pontos mais relacionados a parte técnica mesmo:

  • Para hospedagem, acho que o heroku pode ser uma solução melhor. Pelo que usei de heroku e de aws, o primeiro tem bastante coisa mais "automática" e simples de configurar. Fora toda a parte de suporte deles e que o trabalho deles é justamente deixar tudo rodando sem você se estressar, quase como ter um cara de devops trabalhando pra ti.
  • Outro ponto, mas ai é mais porque eu sou meio paranóico com backup, mas acho que github (git na real) é uma para estremamente importante ainda mais se tu trabalha sozinho. Nesse caso tem dois benefícios principais em usar algo do genêro: backup (nunca se sabe tudo que pode parar de funcionar) e versionamento (o tanto de besteira que fiz e não lembrava mais tudo que precisava desfazer pra arrumar...).

Enfim, boa sorte e muito sucesso ai!

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Muito obrigado mesmo pela sua contribuição, que foi certeira em uma dúvida que tinha, sobre o uso da Heroku.

Eu sinceramente boiei quando procurei e tender sobre, mas já me trouxe a comparação que precisava, desta vs a AWS.

Nela consigo subir mais softwares en PHP?

É a principal dúvida que tive...

E outra, como fica o banco de dados, também é serviço gerenciável?

Que na aws recorreia ao RDS, para garantir escala, podendo em um momento futuro, se fosse necessário, seguir com o Aurora. Na Heroku tem algo equivalente para o Banco de dados?

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Com PHP nunca cheguei a trabalhar (mais por preconceito mesmo), mas pesquisando no site deles há até um tutorial que parece bem completo para subir uma aplicação com PHP. Mas em geral, depois da primeira configuração, é como fazer um comando de linha para já atualizar tudo (um comando parecido com git, caso comece a estudar também).

Eles também têm serviços de bancos de dados, na real o que eles oferecem chega a ser parecido com a AWS, só que com nomes diferentes.

Eu curto ver a página de pricing para entender o que oferecem, quase como ver um catálogo mesmo.

Pelo que sei, eles possuem algumas soluções para o próprio MySQL, mas em geral hoje em dia deve ter algum tutorial simples para praticamente qualquer stack, feito por eles mesmos ou por algum terceiro.

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Obrigado mesmo!

Realmente vale a pena analisar o que oferecem e ver se será adequado ao que preciso.

Na AWS já cheguei a subir um projeto que tenho e que já fiz pensando nos serviços que serão utilizados.

Darei uma analisada, principalmente nestes turoriais, para avaliar se pode ser mais interessante para o que preciso.

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Já ouvi falar sim, só ainda não olhei a fundo...

Mas parece, pelo pouco que vi, que tem coisa interessante.

que justamente é a galera empreendedora desenrolando esse assunto.

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Sugestão, edita o post e coloca um link de direcionamento para seu post v004, hahahahaha
Tô lendo todos teus post's, parabens por contribuir com a comunidade!!

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Pelo que eu li, tá todos certos, e você já editou, na versão dois tem direcionamento pra 3, e na um tem direcionamento pra dois, só esse que ficou sem ksksksks

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Muito bom a sequência de posts. Poderia explicar melhor o que você quis dizer com o "limite do MySQL"? Outra dúvida que tenho: Não consigo me imaginar desenvolvendo sem o GH, mesmo em projetos solo, porque uso ele como uma plataforma de hospedagem de código (acho que posso falar assim). Você mantém todos os seus códigos locais na sua máquina? E o Git? Ele é uma ferramenta de gestão de código que é independente do GH. Ele também é essencial nos meus projetos pessoais, você já pesquisou sobre ele? Com Git é possível fazer o controle de cada trecho de código que adicionamos ao projeto (se assim for necessário), ele mantém um banco de dados de todas as versões dos arquivos do projeto que é usado para criar um sistema de ramos que possibilita o desenvolvimento paralelo de funcionalidades ou o trabalho em equipe (são as famosas branches). Não consigo desenvolver sem ele também hoje em dia.

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Obrigado pelo apoio!

Já li em algum lugar sobre o MySQL ficar vulnerável, podendo travar, ao atingir determinado volume de dados...
Saberia dizer se isso é mito ou realmente pode ocorrer?
Não lembro ao certo do limite que foi mencionado, mas lembro de saber que estou longe de atingir, mas de toda forma, para preparar meu software para uma nova fase, de escalar, eu me prepararia, migrando para o cloud, utilizando o RDS compatível com o MySQL. A proposta de ser um serviço gerenciado, com a possibilidade de ter réplicas de leitura e estas replicas se tornarem a principal (de gravação), caso tenha indisponibilidade da principal atual etc. também me agradou.
Falando de disponibilidade das informação, velocidade de resposta (principalmente ao atingir grande volume de requisições simultâneas) acredito que também possa ser visto como um "limite".


E obrigado pela contribuição.
Da forma que falou, realmente aparenta ser algo, de fato, interessante, mas continua sendo um "tabu" para mim kkk

De repente ainda não tive um meio de aprender, da forma em posso entender, de fato, a melhoria que pode me proporciona...

Sou bem raíz para algumas coisas rsrs
Eu codifico, faço as atualizações que minha aplicação precisa. Se testar e validar, salvo em um arquivo .zip e guardo como backup.

Ainda não vi a relevância de controlar linha a linha de código. Tem algum motivo especial para isso?

O que faço é guardar a aplicação, 100% funcional.

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Eu não sei sobre os limites do MySQL, eu provavelmente não vou conseguir construir uma aplicação a ponto de quebrar ele kk (ou pelo menos é o que eu penso, sou um iniciante ainda). Se você encontrar onde leu sobre isso e lembrar coloca aqui por favor. Sobre o "método dos .zips" eu já ouvi falar que era assim que antigamente faziam então de fato você é "raiz" kk. Quanto a fazer o controle de cada linha código adicionada foi só o jeito de falar, o que o Git faz é basicamente o que você já faz manualmente: toda vez que você finaliza o desenvolvimento de uma nova funcionalidade ou corrige um bug por exemplo, você grava uma "snapshot" do seu projeto no banco de dados do Git. É realmente só isso, a questão é que o Git lida de forma muito eficiente com essas "snapshots" fazendo com que você posso retornar a qualquer uma dessas versões do projeto instântaneamente, ou ainda, trabalhar com ramos que são ponteiros que referenciam alguma snapshot do banco de dados. Explicando assim pode soar abstrato a utilidade por isso acredito que assistir esse vídeo aqui do Fabio Akita possa ajudar: https://www.youtube.com/watch?v=6Czd1Yetaac. Outra fonte muito boa é o site oficial do git: https://git-scm.com/book/en/v2

Mas isso é somente caso você tenha interesse, gosto bastante dessa sua abordagem minimalista do desenvolvimento de ir atrás das coisas apenas se necessário. Acho que se está dando certo para você, você deve continuar assim.

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Quase uma aula de introdução, da até vontade de entender mais e ver o estou deixando de ter por não utilizar.
valeu mesmo pelas explicações.
👊😉

E é bem como falou, como está dando certo para mim, sigo dessa forma, que é bem cômoda rsrs.
ainda não tive nenhuma situação que me gerou algum transtorno por não estar seguindo essa linha, mas é algo que realmente tenho abertura de pode aprender, que se realmente tem essa proposta de melhorar o dia a dia, não vejo porquê de não experimentar.

darei uma olhadinha nos links que enviou.
obrigado

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Cara, parabéns pelo conteúdo, fiquei impressionado desde o primeiro post que você fez e esse último me impressionou ainda mais, uma das coisas que mais me inpressionam é que com o tanto de coisa que você domina hoje, o tanto de experiência acumulada ainda ache que não seria chamado para uma entrevista de emprego, ao mesmo tempo que me da medo por estar iniciando no mundo da programação e não conseguir uma vaga tão cedo, me bate uma sensação de alívio em saber que por mais que eu não seja ou nao tenha o suficiente para uma vaga eu consiga aprender coisas que me possobilitem criar algo de valor de forma "autônoma" e fazer dar certo!
Mais uma vez parabéns pelos relatos e continue postando vou acompanhar... Abraços e sucesso!

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Acredito real que meu currículo não seria tão interessante para uma empresa que paga um bom salário...
rsrs

Seguir de forma autônoma, para mim, foi a melhor coisa. Que por mais alto que seja um salário que venhamos receber, sempre será vinculado ao nosso tempo.

A gente vida passa enquanto a gente realiza o sonho dos outros.

Obrigado pelo apoio!

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Agradeço pelas continuações desses posts, cara. Realmente têm sido iluminadoras.

Quanto ao achar que não seria contratado, discordo bastante. 'Cê tem as habilidades mais requisitadas hoje em dia, creio.

  1. Experiência com código;
  2. Experiência com possíveis clientes ;
  3. Experiência com clientes;
  4. Sabe se vender;
  5. Obviamente aprende rápido.

Se bem entendi, 'cê tem habilidades de front, back, infra e suporte.

Dominar "só" essas tecnologias aí não diz nada, e sim o que 'cê faz "só" com elas. De certo seria contratado, ainda mais sabendo se vender.

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Cara, Faz total sentido isso que falou 😅
Mas emprego foi uma coisa que tentei e não consegui...

Para não dizer que nunca tive uma porta aberta, a única que era só falar "então vamos" senti que seria escravisado rsrs

  • Teria que assinar um termo que, ao encerrar as atividades, não poderia fazer nada em outra empresa que faria com eles
  • A remuneração era baixa demais
  • Propuz ter um "plus" na remuneração se entregasse resultado, me mostrasse produtivo e tal. O cara negou, porque acha que não poderia pagar a mais para um mais produtivo para não desanimar um outro que não entregou tanto quanto.

Pensando aqui, hoje poderia até ser diferente, nunca tentei colocar meu currículo no mercado de novo...
Mas tem que considerar, não o que sei hoje, mas sim o que eu sabia em 2019...

O que sabia em 2019 não chega perto do que sei hoje e nem serviu para ser empregado, mas foi suficiente para empreender.

Hoje o difícil é ter uma proposta que eu aceite.
Mesmo que fosse muito mais do que ganho atualmente, eu perderia minha liberdade. Tem meses que nem ligo o computador e isso não interfere no que tenho a receber...

Quem sabe não coloco um currílo no mercado só de curiosidade, para gerar conteúdo kkk

Comparar o quanto recebo vs o que o mercado me pagaria....

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É impressionante o quanto de informação a gente pode absorver em único post. Espero mais vídeos dessa saga e não vou sugerir nada por que de infra eu sou um goiaba

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Sensacional, já estou te seguindo e continuo acompanhando seus posts e curtindo bastante seu conteúdo 🤟

E complementando, não apoio aquela ideia de fazer um sistema igual a outro do mercado e cobrar mais barato, vejo que pode ser feito um similar, fazendo algo que o mercado não está, podendo ser adequado ao um sub nicho do segmento e por ser mais adequado que os demais, ainda poder cobrar mais caro.

Falou bonito de mais nessa frase 💯

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👊😎
Obrigado pelo apoio.

A questão nem é falar bonito kkk
sei que essa é uma das primeiras alternativas que muitos escolhem, mas que na prática está longe de ser uma das melhores.

que não preço que faz um software vender e reter um assinante por longos períodos.

E tenho experiência prática de cliente minha que foi abordada por outra empresa e me mostrou o print de toda a conversa rsrs

Se fosse uma que viesse por preço, por preço poderia ter ido embora.
E isso é um caos para saúde financeira do negócio.

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Obrigado por mais essa postagem! Está sendo de grande inspiração para mim, que pretendo iniciar meu saas ano que vem.

Continue compartilhando essas dicas valiosas ;-)

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Obrigado pelo apoio.
Quero ver seu relato pós lançamento em...

Mas já comece a codificá-lo desde já, pelo menos uma estrutura que servirá de base.

Lembre-se que o principal ponto é a execução. Tem que ser feito e não perfeito.

👊😉

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Muito bom! Seus posts continuam me motivando. Entendo muito bem essa parte do "feito é melhor do que perfeito". Ainda existe um preconceito muito grande entre os devs sobre um software simples além da natureza perfeccionista de um desenvolvedor.
Infelizmente por causa disso muitos acabam não lançando seus sistemas por que sempre falta alguma coisa "que não pode faltar".
Eu ja fiz o cúmulo do imperfeito: como estava no final do prazo que eu mesmo estipulei para meu projeto, (se não, eu procastino sempre) acabei deixando o sistema de login sem redefinição de senha, só coloquei um botão e um insert no banco para ver se alguém precisou usar. Resultado: 10k em vendas e nenhum clique no botão.
Resumo: sim, tem coisas que podem ser feitas depois de se colocar em produção.

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maravilha em...
👏😁
Case top
É sobre isso....

E é real...
É da nossa natureza mesmo. Achar que sempre precisa de mais uma coisinha e tal. Mesmo com a maturidade que tenho sobre isso, dou uns deslizes kkkk

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Será possível criar um saas com Javascript sim, se dominar o NodeJs, para utilizar o Javascript no Backend.

E você consegui sim, fazer uma aplicação, somente com frontend e gerar alguma renda.

Desenvolver, especificamente, um SAAS só com frontend, é algo que não consigo imaginar, mas não me arrisco a afirmar que não será possível, que de repente você consegue bolar algo fora da curva e surpreender.

No meu caso, não me vejo conseguindo tirar do papel o que planejo, sem o backend. Utilizo o PHP.

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Eu não concordo 100% com a ideia de "o feito é melhor que perfeito". Ela me trás a sensação de "fiz e está ótimo", não me parece que depois do "feito" vai ter aquele mesmo gás pra uma melhora. Eu curto mais assim: "feito depois perfeito".

Masssss Cara, parabéns demais! Me inspirou muito a pensar em soluções.

Passo por uma sitaução parecida. Tenho conhecimento, mas ninguém me contrata e tenho que trabalhar como ajudante de pedreiro (como conto nesse post) :/

Mas é isso, sigamos confiantes e pensantes sobre como podemos atender ás demandas com nossos conhecimentos e em algum momento a oportunidade vai bater.

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No domínio do empreendedorismo com software essa expressão cai como uma luva. Dependendo da visão que você tem da solução que quer oferecer, pode demorar anos pra conseguir chegar lá e ter um produto completo. Nem o cara mais rico do mundo vai ficar meses financiando uma parada pra só lá no final descobrir se aquilo vai dar retorno ou não.

Pra quem depende de financiamento de terceiros ou não tem recursos o suficiente pra desenvolver o produto até o estado "ideal", só resta ir entregando as features aos poucos. E aí que vem o conceito de MVP. A maioria das iniciativas pequenas começa entregando um MVP e vai aprimorando e adicionando mais funcionalidades com o tempo. Tem que ir faturando pra conseguir juntar recursos e continuar desenvolvendo a ideia.

E também, muitas vezes a gente acha que teve a ideia da vez, faz um MVP, e toma uma saraivada de sugestões dos usuários que muitas vezes destoam da tua ideia inicial e fazem muito mais sentido.

No fim das contas, a gente tem que planejar e sonhar, mas essa etapa tem que ter começo, meio e fim. Tem que ir lançando as features e pegando os feedbacks.

É nesse ponto que o feito é melhor que o perfeito! ;)

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Amigo, muito boa essa mensagem, só não concordo com o que você disse na parte da "faculdade não fez falta", pois, o meu primeiro contato com o mercado de trabalho para entender as demandas e adquirir experiências práticas, foi no estágio que a faculdade me proporcionou, se não tivesse feito, não teria tido a experiência necessária para começar a ser desenvolvedor e talvez muitos programadores não teriam. Fora isso, ótimo post

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Obrigado pela contribuição.
Entendo o que mencionou, realmente a Faculdade pode sim ajudar de alguma forma, na jornada de determinado caminho.

Mas na minha realidade realmente não agregou...
Quando iniciei a Facul, já estava destinado a empreender e com o meu saas nos estágios iniciais.

o que tive em 4 períodos não me ajudou tanto quanto cursos online e o meu curso técnico (ensino médio).

De repente, para quem mira no mercado de trabalho, a Faculdade pode contribuir mesmo.

Mas para empreender, ela não ensina o necessário para gerir uma empresa de software.

Penso que faculdade só forma empregados...
(não falo de forma pejorativa, mas sim evidenciando fatos que constatei)
👊😉

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investi em cursos voltados mais a prática

Quais tipos de cursos você investiu? Estou olhando alguns na Udemy, mas estou numa dúvida persistente se eles vão me atender. Outros mais "gourmetizados" estão na minha mira também, mas aí o preço acaba se tornando um desafio também, porque não quero pagar 10x mais num outro curso que às vezes ensinaria a mesma coisa...

Nos dê um norte por favor, de quais plataformas de aprendizado você utilizou, como foi sua experiência nesse sentido.

Obrigado pelos posts!

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Essa dúvida é bem pertinente mesmo e o caminho também acredito que seja algo muito particular, assim como a escolha de uma determinada linguaguen de programação.

muita coisa que aprendi, recorri ao Youtube mesmo, tem muitos educadores ensinando muita coisa útil.

Defendo que se você conseguir aprender algo útil de graça com determinado educador e se conectar com a didática dele, terá mais segurança na hora de investir no material pago, pagando o preço que tiver que pagar.

e vejo que este precisa ser o caminho, para que você encontre quem consegue te ensinar melhor.

eu por exemplo, não gosto da nada muito detalhadinho, com encheção de linguiça. Conteúdos mais direto ao ponto, feito por pessoas que não são educadoras tendem a me interessar mais que algo vindo de um escolarizado, mas que pode ser o perfil que te atenderia muito melhor.

Por

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Estou gostando bastante de acompanhar seus relatos.

Estão alterando muito a ordem dos meus pensamentos, ainda mais depois de duas frases que achei marcante neste post:

“Até hoje, não acredito que eu consiga uma vaga de programador, devo nem ser chamado para uma entrevista com o currículo que tenho”.

“O Feito é melhor que o perfeito”.

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É sobre isso e sem exagero...
😅

Hoje, com a experiência que tenho, acredito que se eu me sentar com o dono de uma empresa até conseguiria o emprego, pois saberia falar tudo que gostaria de ouvir, mas se um recrutador olhar o meu currículo, sei não...
kkk

primeira dificuldade no processo seria eu me encaixar nos requisitos, para então enviar o currículo..

exemplo: todas pedem Github e eu não domino 🤷

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Fala Charles, tudo certo? Espero que sim.

Cara, que post massa. Vou ver os posts anteriores, tome aqui algumas tabcoins!

Não sei se seria o espaço ideal, mas se alguém chegar a ler esse comentário, gostaria de devs que pudessem me ajudar a tocar um side project que pode ser bem lucrativo, não é um (ifood-clone), escrito em nest js (🐈) e vue (🇫🇷 vju). Caso alguém tenha interesse, deixa o git aqui em baixo.

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Muito legal esses posts sobre o empreendimento com saas. Estou buscando cada vez mais isso, estou até com um cliente e um projeto rodando. Estou perdendo todos os meus receios que tinha justamento por ser muito correto e buscar sempre a perfeição. Porém como vc mesmo disse: “O feito é melhor que o perfeito”. Abraços!!

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Muito bons os posts! Ansioso para o próximo já kkk.

Se poder responder umas perguntas ficaria grato.

Como você fez para receber dos clientes? Tipo, no começo era meio informal ou já tinha empresa aberta, banco pra empresa, portal de pagamentos e tals?

Outra coisa, como você fez com questões de burocracia da empresa? A partir de quando começou a declarar imposto sobre isso e tals? Fico meio na dúvida, porque se for pagar um contador e tals pra isso acaba ficando mais caro pra começar né.

Parabéns aí, valeu :)

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Show de bola!
Obrigado pelo apoio.

Vamos la:

  • No começo estava informal mesmo, recebendo direto na minha pessoa física. Depois que começou a virar, fui me ajustando... Abri a empresa com o dinheiro que acumulei do software e quando tinha o dinheiro para pagar o mensal da contabilidade.
  • Comecei usando Paypal na PF, pois é uma das formas de pagamentos que minhas clientes aceitam, aí só com uns cliques elas já me pagavam com o saldo que tinham. Com a empresa aberta, troquei a conta Paypal para a da Empresa e depois migrei para o Asaas, que começou a dar trabalho emitir nota por nota. No Asaas tenho as cobranças e notas automatizadas.
  • Depois que abri a empresa, fui atrás de conta bancária. Deixo tudo muito bem separado, dinheiro da PF e da PJ.
  • Depois que abri a empresa, emiti nota fiscal para todos os pagamentos que recebi, pagando imposto em tudo. Não quero ficar vulnerável a qualquer problema com a receita federal, que é uma coisa que no Brasil prende de verdade. rsrs