"IA não é ferramenta. É vício. E você está viciado."
"IA é a muleta que está te deixando mais burro."
Já ouviu essa frase? Aposto que sim. Ela anda sendo cuspida em todo canto como se fosse uma verdade absoluta. Mas… será que é mesmo?
Todo santo dia pipocam matérias defendendo ou detonando a inteligência artificial. No mundo da programação, então, a treta é garantida: tem gente que vê IA como o apocalipse dos desenvolvedores e outros que tratam como a melhor invenção desde o café. A real? Esses modelos ainda estão longe, MUITO longe, de nos substituir. Sabe por quê? Porque eles ainda dependem do nosso famoso alt + y (ou seja, aceitamos ou não o que eles sugerem).
Eu mesmo já estive no time “IA é trapaça”. Achava que usar ChatGPT, Claude ou qualquer outro era assinar um atestado de incompetência. “Vou virar um programador pior” — eu pensava. Spoiler: eu estava meio certo… e meio errado.
Como qualquer dev iniciante, já gastei horas engolindo críticas como “esse framework é lixo” ou “que código horrível”. No começo isso me abalava, e minha solução foi testar IA (lá na época do GPT-3). Resultado? Frustração total. Nem com IA eu chegava no que queria. Culpei a ferramenta e coloquei na minha cabeça: “é ela que tá me travando”.
Corta pra hoje. Tenho 16 anos, dois anos de experiência com React e o básico de web (HTML, CSS, JS/TS). Estou criando um projeto para meu portfólio que, ironicamente, é… um chat com IA. No início, não deixava a IA encostar na minha base de código. Mas um dia resolvi dar uma chance ao Claude Sonnet 4. E olha… ele entregou. Ganhei horas de vida.
Mas aqui está a real virada de chave: percebi que a IA é ótima para acelerar tarefas, mas não para pensar por mim. E aí entra a pergunta que vale ouro: “De que adianta a IA saber fazer se eu não entendo o que ela fez?”
Esse é o ponto crucial. IA é uma ferramenta incrível, mas uma muleta péssima. Se você usar, revise cada linha. Entenda o código. Só assim você garante manutenibilidade, escalabilidade e não vira refém da tal “janela de contexto” do modelo.
Então… aquela frase lá do começo é verdade?
Depende. Se você é do time “vibe coder” — aquele que copia e cola ou apenas aceitam o código de IA sem nem saber o que tá acontecendo — sim, você está ficando refém e isso é perigoso. Mas se você usa a IA como um copiloto, e não como um motorista, não vejo problema algum.
(Texto re-feito com o ChatGPT)
