Eu não tenho experiência em ter dois projetos simultâneos, mas gostaria de dar minha opinião assim mesmo.
Você já colocou o foco como uma dificuldade que leva ao dilema, então já sabe que isso pode realmente ser uma pedra no sapato. Por isso mesmo nem vou falar sobre isso, mas sobre outra coisa anterior: simplicidade.
Será mesmo que você precisa criar esse SaaS agora? Você tem um que já deve dar algum nível de dificuldade de manter diariamente. Será que não seria mais interessante olhar pra essa dor e tentar resolver de modo um pouco mais analógico? Por exemplo, ao invés de ter uma reunião demorada com todos os problemas aue você apontou, por que não fazer uma reunião de pauta única que seja breve e seja direcionada para a resolução e decisão? É bem interessante a sua ideia, isso eu não posso negar, mas eu não faria ambos ao mesmo tempo.
Uma alternativa também seria você se juntar com outra pessoa, assim você poderia dividir a responsabilidade e foco para esse outro e poderia caminhar ambas ideias caso não quisesse mesmo engavetar momentaneamente
Entendo muito bem o seu ponto, e acho que você tem razão em dizer que existem formas mais simples de atacar esse problema, seja ter uma pauta única, limitar o tempo das reuniões ou até usar outras ferramentas similares já existentes.
Sou desenvolvedor, então minha reação instintiva quase sempre é tentar automatizar tudo. E muitas vezes preciso lutar contra isso para não cair no “overengineering”. Mas, nesse caso específico, essa dor me acompanha há anos. Já tentei soluções analógicas, já tentei processos internos, e mesmo assim a frustração de sair de uma reunião com a sensação de que nada foi registrado ou que boa parte do tempo foi perdido continuava.
Eu também percebi que, mais do que resolver um problema do meu time, eu tinha vontade de criar algo inovador nesse espaço. Sempre admirei founders que se lançam para resolver dores reais, e no fundo eu queria viver esse processo também, mesmo sabendo do risco, mesmo sabendo que talvez exista um jeito mais simples.
Talvez eu esteja errado, talvez fosse melhor esperar, ou talvez realmente seja melhor ter apenas um projeto. Mas acredito que essa é justamente a beleza de estar construindo algo: a incerteza. Prefiro aprender errando com algo que acredito do que ficar me perguntando “e se?”.
Apois manda brasa, meu nobre