Ponto extremamente válido, considerando-se a perspectiva capitalista atualmente vigente como norma social.
Um serviço como esse para ser sustentável precisa ser monetizado de alguma forma, o que implica também que alguém tem que tomar decisões comerciais, o que pode tornar um manifesto feito pela comunidade algo apenas cenográfico.
Do ponto de vista do capital, monetização é o caminho para a propagação e "sobrevivência" da ideia. Você não está errado aqui.
No entanto, já temos indícios de que o construto capital vigente, que prega o crescimento infinito como norma, não é viável no longo prazo - especialmente por valorizar em demasiado "early adopters", marginalizando gerações inteiras apenas por nascerem décadas após o primeiro "investidor".
Antes de ler o manifesto, proponho uma mudança de viés. Adotemos uma perspectiva social-humana.
Em meu ponto de vista, o ganho mais valioso com esta proposta é a propagação do respeito entre indivíduos e corporações.
Empresas são feitas de pessoas, que produzem para pessoas. Isso é fato.
Ter o capital como cerne do negócio é irreal e insustentável no longo prazo.
Manter a perspectiva humana ao associar esta proposta ao mercado capital será um grande desafio. Um desafio necessário para garantir a sobrevivência social-humana.