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Minha chegada no TabNews: diário aberto de um software para doação de sangue

Todo mundo já viu campanha “Doe sangue, salve vidas”. Mas, na prática, o fluxo ainda é cheio de fricção: difícil encontrar doadores compatíveis rápido, comunicação descentralizada entre hospitais, doadores que somem depois da primeira experiência ruim e zero visibilidade do impacto real de cada doação. Isso não é “só” um problema de saúde pública; é também um problema de produto, experiência do usuário e dados.​

Como pessoa desenvolvedora e estudante de Estatística/IA, comecei a me perguntar: “Se dá para usar dados para recomendar filmes e anúncios, por que ainda é tão difícil conectar, em minutos, quem quer doar com quem está precisando com urgência?”. A partir disso nasceu a Doe: um software focado em três pilares simples (mas nada triviais de implementar):​

Tornar o pedido de ajuda visível e acionável em poucos cliques, com informações mínimas, mas relevantes (tipo sanguíneo, localização, urgência).​

Engajar e fidelizar quem doa, mostrando histórico, lembretes no tempo certo e principalmente impacto em vidas, em vez de só números frios.​

Facilitar a integração com quem já está na ponta (hemocentros, campanhas, iniciativas governamentais), sem reinventar rodas que já funcionam.​

A ideia deste perfil aqui no TabNews é transformar o desenvolvimento da Doe em um diário aberto: arquitetura, escolhas técnicas, automações, experimentos de IA, erros, ajustes e o que for aprendendo no caminho. Se você se interessa por:​

usar tecnologia para resolver problemas de mundo real (e não só de dashboard);

discutir trade-offs de produto em cenários de impacto social;

ou simplesmente acompanhar a construção de um software do zero, com transparência,

então te convido a acompanhar os próximos posts, opinar, criticar e, se fizer sentido, contribuir. A missão é simples de falar e complexa de executar: usar código, dados e boas decisões de produto para facilitar que mais doações aconteçam, com menos atrito e mais significado para quem doa e para quem recebe.

A propósito, alguém quer testar?
https://preview--blood-donation-support.lumi.ing/

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Além da desvantagem do sexo e idade tem outros problemas, alguém O- é instawin enquanto alguém AB+ é instaloose, gamificar doação de sangue é extremamente complicado e qualquer errinho pode virar um desastre
Além disso tem outros problemas com os tipos sanguíneos por exemplo, AB- seria instaloose mas ele ganha vantagem de todos porque é o melhor tipo pra extrair plasma, já O+ que seria o segundo instawin porém ele é o mais comum desbalanceando os jogos
Na minha opinião acho que gerar uma história de super heróis em quadrinhos e dar de presente pro doador seria mais interessante que um ranking, claro tem trade offs mas seria relativamente justo
O problema é que tanto quem precisa quanto o doador precisariam fornecer alguns dados por exemplo o receptor precisaria contar a história (note que por lei você precisa garantir o anonimato mesmo que na prática o doador conhece o receptor e vice versa), e o receptor teria que montar um personagem com um alterego (pelo mesmo motivo)

Uma outra alternativa é fazer um sistema de pirâmide

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Meus 2 cents,

A gamificacao pode ser um caminho - p.ex. creio que o globo esporte fez isso com as torcidas organizadas, mas nada impede de expandir para outros grupos que tenham algum tipo de rivalidade ou organizacao (p.ex. templos religiosos).

Uma outra opcao eh integrar a doacao de sangue com outros itens (p.ex. cadastro para doador de medula) - que tambem tem bastante visibilidade.

Este tipo de aplicativo tem facil apelo junto a area de servicos a comunidade dentro de telejornais - o que pode ajudar a divulgar.

Saude e Sucesso.

Conteúdo excluído
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Acho a idéia do outro mano de promover a "competição" entre grupos melhor em vez do indivíduo, pois seria meio que uma competição injusta e de baixa frequência, há varios fatores que limitam a quantidade de vezes que alguém pode doar sangue, idade e sexo. Homem pode doar uma vez a mais que uma mulher dentro de um período de um ano.

Quanto a empresa participar, acho difícil, o projeto teria que crescer muito, pois se um funcionário doar sangue ao menos uma vez ele recebe o direito a uma folga de um dia a mais no ano.