Por que o gRPC, essa tecnologia sensacional, ainda não é tão comum no mundo corporativo?
Recentemente, durante uns estudos, me deparei com um conceito que eu já tinha visto na faculdade, mas sempre deixei pra depois — sabe aquela coisa de “um dia eu entendo”? Pois é, mas dessa vez o assunto me pegou! Resolvi mergulhar de cabeça nos tais sistemas distribuídos e, pra não ficar só na teoria, parti pra ação: criar meu próprio sistema distribuído do zero.
Foi aí que descobri uma tecnologia que me deixou de queixo caído: o gRPC. Pra quem não conhece, ele é um framework open source criado pelo Google que facilita — e muito — a comunicação entre serviços, especialmente em sistemas distribuídos. Ele roda em cima do HTTP/2, o que traz um monte de vantagens legais: multiplexação de conexões (várias chamadas rolando ao mesmo tempo sem engasgar), compressão de dados e comunicação bidirecional — ou seja, cliente e servidor podem trocar mensagens ao mesmo tempo. Tudo fica mais rápido e eficiente.
Além disso, o gRPC usa Protobuf, um formato de serialização de dados super leve e eficiente, que deixa as mensagens compactas e o tráfego mais rápido. Perfeito pra sistemas que precisam conversar muito e sem enrolação.
Achei tudo isso incrível e com um potencial enorme pra turbinar a performance e a escalabilidade dos sistemas. Mas aí veio o plot twist: quando comentei com uns amigos da área e até com gente que trampa em empresas de verdade, ouvi algo que me surpreendeu — “Nunca vi gRPC sendo usado na vida real, só nos vídeos do Wesley Willians”.
E isso me fez pensar: se a tecnologia é tão boa e traz tantos benefícios, por que será que ainda não é tão popular no mercado, especialmente nas empresas mais “pé no chão”?
Será que é falta de divulgação? Ou de conhecimento? Ou será que a infra e a cultura das empresas ainda estão muito apegadas a métodos e tecnologias mais tradicionais — mesmo que sejam menos eficientes?
Enfim, acho que vale muito a pena abrir esse debate. Quanto mais a gente explorar e entender essas ferramentas, mais preparados vamos estar pra construir sistemas rápidos, confiáveis e que escalam sem medo.
E aí, você já usou gRPC ou brincou com sistemas distribuídos? Por que acha que essa tecnologia ainda não decolou de vez no dia a dia das empresas?