Eu tenho um histórico ruim. Minhas palestras que falam algo diferente acontecem de tudo desde um sucesso vibrante que me deixa eufórico, até um fracasso das pessoas dizerem que eu não entendo nada do que estou falando, embora eu possa provar tudo o que eu falei ( foi um lição bem aprendida para só entrar em polêmicas com provas na mão ou aceitar que vão falar mal de você.
Assim, ter referências e ter provas não é exatamente a mesma coisa e posso demonstrar empiricamente isso com um exemplo:
Já vi você repetindo várias vezes neste site que 92% dos brasileiros são analfabetos funcionais e usando estes dados como fonte: https://alfabetismofuncional.org.br/alfabetismo-no-brasil/
Acontece que você interpretou errado os dados (olha a ironia). Leia este aviso:
ATENÇÃO: Para fins de análise, os cinco níveis de alfabetismo podem ser agrupados em três (Analfabetos Funcionais, Alfabetizados Nível Elementar e Alfabetizados Nível Consolidado) ou em dois (Analfabetos Funcionais e Funcionalmente Alfabetizados).
A categoria de "analfabetos funcionais" pode ser vista quando se usa o agrupamento em 3 ou 2. Aqui:

Ou seja, 29% do total são analfabetos funcionais e 17% entre os que terminaram o ensino médio. 38% dos que terminaram o ensino médio são considerados de alfabetismo consolidado. Isso é bem diferente dos 92% que você adora repetir.
Entendeu a diferença entre "prova" e "referência"? Só porque você tem referências, mesmo que de excelente qualidade, não significa que o que você falou está correto. Como eu acabei de demonstrar empiricamente.