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Não dá para saber, eu vou criar sabendo que tem grande chance de dar errado, até porque vou falar o que os outros não estão falando (vou falar o que estão também).

Bem, então não é uma vantagem? Eu terei um diferencial, não serei mais um repetindo as mesmas c coisas que todo mundo já falou, muitas cosias de forma errada, deveria ser a fórmula para o sucesso.

O problema é que o Youtube, redes sociais e até fora, porque no fundo não são as plataformas é o ser humano se interessa por coisas específicas de formas específicas.

Não sei se sabe o que faz dar sucesso é gerar desejo, curiosidade ou medo nas pessoas. Quem faz isso com maestria se dá bem, quem não faz isso bem, se ferra. O mesmo conteúdo pode ir bem ou mal de acordo com a forma como você coloca. Claro que alguns conteúdos são mais fáceis ou mais difícil de colocar em uma forma desses três fatores que fazem o sucesso.

E para ser sincero, uma coisa que os "professores de youtubers" nunca contam para ninguém é que é preciso um pouco de carisma para fazer o canal dar certo. Note que um idiota completo pode e vemos muito fazer sucesso, e é porque tem carisma. Carisma é algo até difícil de definir de tão amplo que ele é. Há quem diga que dá para fingir carisma e quem diz que não dá.

Note que eu não falei em verdade ou mentira, isso não importa para fazer sucesso.

Eu acho que não terei sucesso porque vou pegar alguns conteúdos mais espinhosos que as pessoas fogem de por no Youtube e mais ainda em IG , TT, etc. E mais ainda se a forma mais aprofundada, e portanto... longa. E pra piorar quando desmente, mesmo parcialmente o que 90 ou 99% das pessoas estão falando. Ou seja esse é um conteúdo nada sexy, é difícil ter sucesso com isso, e considerando que eu sou uma pessoa dura, direta, sem papas na lingua, que não tem medo de mandara mensagem ruim com medo que atirarem no mensageiro, eu sei que meu canal estará em risco.

Mas sei que tem um público que vou pegar. O idiota não vai gostar do meu canal, e o sujeito que nasceu privilegiado que sabe procurar pelas fontes primárias ou se virar por completo e não precisa e mim (deve ser menos de 1% das pessoas, então esses não fazem muito estrago). O cara que quer aprender de verdade, e não apenas receber receitas de bolo, pode gostar do meu canal, e quem sabem eu tenho um carisminha pequenininho que agrade alguns e não seja um fracasso completo. Mas eu sei que o completo pode vir.

Estou atrasado por vários razões, estou prometendo isso literalmente há anos, e ainda não consegui aprender fazer de uma forma que ajude ter um pequeno sucesso, porque se for muito mal a gente perde a motivação. Preciso descobrir em entregar algo diferente e que as pessoas gostem.

Eu tenho um histórico ruim. Minhas palestras que falam algo diferente acontecem de tudo desde um sucesso vibrante que me deixa eufórico, até um fracasso das pessoas dizerem que eu não entendo nada do que estou falando, embora eu possa provar tudo o que eu falei ( foi um lição bem aprendida para só entrar em polêmicas com provas na mão ou aceitar que vão falar mal de você.

Você não quer saber se vale a pena pra mim, mas se vale para você, então voltamos ao começo, não dá para saber. O que posso dizer que quase todos os cansais de programação criados nos últimos anos, e eu vou reforçar que são quase todos, mesmo, e não foram pra frente, ou foram abandonados ou continuam com dezenas, centenas ou mal dá poucos milhares de visualização em cada vídeo. Mesmo que poste todo dia, isso talvez nem dê monetização (estou falando para ter um parâmetro, nem quero falar sobre ganhar dinheiro com YT porque aí o buraco fica bem mais embaixo.

Tem gente que não sabe quase nada de útil e se deu muito bem. Tem gente que sabe e se deu bem. Tem gente que sabe, não ensina nada útil de verdade e se deu extremamente bem (eu sei identificar isso), a pessoa quase se faz de burro para fazer sucesso (Silvio Santos fazia muito disso). Dos que não conseguem sucesso a maioria não sabe do que estão falando ou estão fazendo mais do mesmo, então aí só o carisma grande salva. E tem uns canais que eu até me divirto de tão ruim que é :)

Tem gente que manda fazer isso para seguir o conselho do Richard Feynman (pesquise - eu sempre colocava links, a maioria não clicava, agora quem tem interesse que procure, estamos precisando treinar isso, e de preferência pular o que o Gemini coloca em cima da primeira página.). Ele não faria o que falou se conhecesse a internet. Ele não quer (eu acho) que todos postem coisas na internet para ensinar os outros, ele falou em um contexto que você mostraria para 2 ou 4 pessoas, talvez um pouco mais. Quem não sabe bem sobre algo pergunta, não responde. Entra em um debate, não coloca uma posição sem base. Todos deveriam provocar, participar, estudar, mas ensinar outros é algo de muita responsabilidade. E fazer isso para milhares de pessoas é bem ruim.

O duro é que em nome da popularidade até quem é bom fala de cosias ruins para ganham views. Ontem mesmo fui em um evento onde alguém falava de microfrontend (era o doutorado da pessoa). Não que não tenha valor algum, mas o nome já é ruim porque tende levar a pessoa para microsserviços, e não tem nada a ver e o que está se falando fazer que é útil já se faz há décadas em software, não tem nada de novo a não ter termos novos, e o que é novo não é útil, causa problemas, e pelo menos o doutorado do cara reconhecia isso. Legal o que ele fez divulgar seu doutorado, mas o assunto é algo que acrescenta pouco para bons programadores, e ensina erado os ruins.

Você tem um foco, isso ajuda. Você é bom nisso? Se for, ajuda mais. Consegue ter um diferencial? Atende um público real?

Tomara eu estar enganado, mas você terá um público muito pequeno. Isso é suficiente para você? Não vai desistir porque pegas apenas dezenas de pessoas? Aí vale a pena. Ou seja, você fez para ajudar você fixar o conteúdo, tentar ajudar outras pessoas (se bem que eu acho que esses casos de ensinar o cara passar pelo Leetcode quase sempre são ruins porque ele entrega o resultado e não faz a pessoa pensar de outras formas, dar dicas, ajudando ele resolver o problema por conta própria. Por outro lado, tem mais gente querendo a solução do que o aprendizado, ou seja, dá mais certo dar a receita de bolo do que ensinar a pessoa a confeitar qualquer coisa.

Não adianta muito eu falar para não ter vergonha, se tem dê um jeito de arrumar, se for o caso procure ajuda profissional, porque pode estar te prejudianco além do que só gravar o vídeo.

Eu gravei vídeos e achava horrível, eu me acha o cara mais feio do mundo, que falava tudo errado. Não quer dizer que não tenha um pouco de verdade nisso, eu sozinho (estudando várias coisas, fazendo praticamente um autoterapia) isso passou e já me vejo bem no vídeo. Não sou como outras pessoas com mais carisma que eu, mas eu agora estou tão tranquilo quanto eu estava em palestras que eu não me via. Agora aprendi me ver bem. È uma solução pessoa minha.

Veja se te ajuda: https://www.tabnews.com.br/maniero/faq-do-programador-perdidao.

De fato, LLM está tirando a chance de humanos criarem conteúdos, tem coisas que estão acontecendo que são até sacanagem, mas é a vida. Boa parte dos criadores de conteúdo, ainda mais agora vão se ferrar porque as pessoas vão pegar o que o Gemini vai responder (pode ser outros em alguns casos).

Todas essas coisas que estamos discutindo (e estou respondendo para todos, como sempre faço, tem gente que acha que eu respondi só para o autor inicial) não importam muito, é uma verdade existente e você faz ou não de acordo do quanto quer fazer, quer gastar muito mais tempo do que acha que leva para fazer, que aceite o fracasso, que aceite a concorrência (desleal?) da IA.

Você já sabe que não pode fazer de qualquer jeito, mas antes de qualquer cosia precisa por algo que as pessoas queiras, mesmo em baixo volume e entregue como elas querem. Quando me dei conta disso de verdade eu atrasei muito, vi que preciso melhorar várias coisas.

As pessoas ainda continuarão usar o YT, mas o que funciona está mudando, assim como o ensino de computação está mudando. E não gostei disso, eu diria que me desmotivou um pouco.

Por outro lado, eu tive a ideia de fazer algo mais ambiciosa, que a IA não pode interferir, que me dê mais orgulho, que faça mais para mais pessoas, que mude radicalmente o trajeto de carreira de algumas pessoas que aceitem passar por isso.

Como eu sei que será algo que poucos vão gostar será feito de um jeito específico. E aí o canal talvez se transforme em um veículo para jogar tráfego para esse projeto muito mais ambicioso para entregar muito mais para as pessoas que queiram aprender certo. Vou dar um spoiler, a frase do Peter Novig: Teach Yourself Programming in Ten Years.

S2


Farei algo que muitos pedem para aprender a programar corretamente, gratuitamente (não vendo nada, é retribuição na minha aposentadoria) (links aqui no perfil também).

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Eu tenho um histórico ruim. Minhas palestras que falam algo diferente acontecem de tudo desde um sucesso vibrante que me deixa eufórico, até um fracasso das pessoas dizerem que eu não entendo nada do que estou falando, embora eu possa provar tudo o que eu falei ( foi um lição bem aprendida para só entrar em polêmicas com provas na mão ou aceitar que vão falar mal de você.

Assim, ter referências e ter provas não é exatamente a mesma coisa e posso demonstrar empiricamente isso com um exemplo:

Já vi você repetindo várias vezes neste site que 92% dos brasileiros são analfabetos funcionais e usando estes dados como fonte: https://alfabetismofuncional.org.br/alfabetismo-no-brasil/

Acontece que você interpretou errado os dados (olha a ironia). Leia este aviso:

ATENÇÃO: Para fins de análise, os cinco níveis de alfabetismo podem ser agrupados em três (Analfabetos Funcionais, Alfabetizados Nível Elementar e Alfabetizados Nível Consolidado) ou em dois (Analfabetos Funcionais e Funcionalmente Alfabetizados).

A categoria de "analfabetos funcionais" pode ser vista quando se usa o agrupamento em 3 ou 2. Aqui:

alfabetismo-no-brasil

Ou seja, 29% do total são analfabetos funcionais e 17% entre os que terminaram o ensino médio. 38% dos que terminaram o ensino médio são considerados de alfabetismo consolidado. Isso é bem diferente dos 92% que você adora repetir.

Entendeu a diferença entre "prova" e "referência"? Só porque você tem referências, mesmo que de excelente qualidade, não significa que o que você falou está correto. Como eu acabei de demonstrar empiricamente.

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Exatamente, depende de critério, você poode pegar um deles, eu posso pegar outro. Por exemplo eu não considero o nível de estudo da pessoa para indicar o quanto ela plenamente alfabetizada, porque já tem várias pessoas que não conseguem resolver problemas simples e possuem diploma de instituições reconhecidas. Por certo critério essa pessoa não é analfabeta funcional, ela consegue resolver problemas até complexos seguindo uma receita de bolo que aprendeu na faculdade, mas não passa disso, então eu prefiro o critério que demonstra a capacidade real das pessoas se vivarem com qualquer coisa, você prefere outro critério. O número 92% não foi inventado por mim, ele está lá e tem todos os dados. Mas você tem direito de ter a sua interpretação.

Ou seja, você não provou que eu interpretei errado, você deu uma opinião sobre isso. Eu não posso dizer que você está errado, apenas que escolheu um critério diferente, você afirmar que eu estou errado e não apenas interpreto diferente de você, precisa de mais do que você postou para não ser só opinião.

Então para deixar bem claro, eu e outras pessoas interpretamos que se você não é proficiente você tem algum nível de analfabetismo funcional, você não consegue resolver problemas simples sem que alguém faça antes por você, que te explique como fazer como uma receita de bolo ou algo parecido. Uma parte dessas pessoas não são plenamente analfabetos funcionais, mas podem ser consideramos em certo critério.

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[...]você afirmar que eu estou errado e não apenas interpreto diferente de você, precisa de mais do que você postou para não ser só opinião.

Mas aí que tá, não é interpretação minha, não é minha opinião. É como os dados foram classificados pela sua própria fonte. Está escrito com todas as letras "analfabetos funcionais" lá, não fui eu que escolhi quais se enquadram como analfabetos funcionais e quais não.

Se você discorda de como a sua própria fonte classifica o que é um analfabeto funcional, tá bom então, mas nesse caso a fonte não corrobora com o que está sendo dito. ¯_(ツ)_/¯

Esse é outro motivo do porque não dá para considerar uma afirmação correta só porque ela está referenciada: Muitas vezes o que a pessoa diz não bate com o que a referência diz (é o caso aqui).

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